terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Aliviando a dor sem analgesia

Gostaria de agradecer os comentários de ontem. Agora espero que todas estejam torcendo por mim! Adoro quando estou acompanhando um blog de grávida que quer parto normal e depois ela anuncia que foi assim mesmo! Uma alegria sem fim! Cesárea, só se cairmos nos 15% dos casos em que a OMS realmente recomenda a cirurgia. E agora vamos mais além, penar um pouquinho com as dores do parto!

Muita gente (se não todo mundo) me pergunta por que quero dispensar a anestesia na hora do parto. Apesar de defender a posição da OMS de que quanto menos drogas, melhor, entendo que a anestesia pode ajudar muita gente a ter um parto normal sem traumas. Pra início de conversa, as pessoas sentem dor de maneiras muito diferentes. Algumas têm mais tolerância, outras, menos. Um estímulo que, para mim, pode ser perfeitamente suportável, para outra pessoa pode levar a um sofrimento intenso. Além disso, cada trabalho de parto caminha de uma maneira. Alguns podem ser muito mais longos e difíceis, enquanto outros passam relativamente rápido.

Não defendo parto sem dor, mas sem sofrimento. Não sei se adianta muito você saber que foi guerreira, deu conta, pariu na raça, quando no fundo você tem memórias horríveis daquele momento e, no subconsciente, pode até atribuir à criança a culpa pelo seu sofrimento. Por outro lado, acredito que algumas mulheres podem viver uma excelente experiência em um parto sem anestésicos químicos. E acredito nessa possibilidade para mim.

Li muito sobre o assunto, e decidi que é isso que eu quero. Quero que o parto caminhe orquestrado pelos meus próprios hormônios, mesmo que doa pacas. E conhecendo meu corpo, minha mente e minha história, acho que tenho forças pra isso.

Sempre tive uma tolerância muito boa para dor. Honestamente, não lembro a última vez que senti uma dor muito forte. Certamente houve, mas não lembro. Tenho memórias remotas dos meus três anos, quando triturei meu indicador em um brinquedo no parquinho (até hoje tenho a cicatriz). Minha mãe conta que eu chorava e dizia:

- Eu queria ser um ladrão!
- Mas, Liazinha, ladrão também sente dor.
- Então eu queria ser um cachorro!
- Mas, Liazinha, cachorro também sente dor.

E eu fiquei lá, chorando, sem poder ser uma pedra ou qualquer coisa insensível. E sobrevivi.

Outra cicatriz que tenho na mão é um corte que hoje tem pouco mais de 3cm e que ganhei caindo no chão do clube. Aparei a queda com as mãos e a esquerda foi pousar bem em cima de um caco de garrafa. Foi muito sangue, isso eu lembro. E me lembro também do grito que soltei no hospital (quando criança eu gritava muito, e alto) quando o médico injetou a anestesia local para costurar o corte.

Uma coisa que aprendi com essas experiências foi o poder da distração no alívio da dor. Grande parte dessa sensação física é causada pela tensão, pelo medo, pelo susto. Você olha pra sua mão, vê aquele tanto de sangue e se desespera mesmo. Mas um gesto de conforto, alguém que te passe segurança ou até um outro assunto que te demande atenção ajudam a aliviar, ou até mesmo a anestesiar a dor.

Acho que foi nesse episódio em que rasguei o dedo que tive de ligar pra minha mãe no trabalho. Não sei por que raios algum adulto não fez isso por mim, o fato é que era eu ao telefone. Minha mãe conta que atendeu um colega dela que conhecia minha fama de decoradora de propagandas. Na época, fazia sucesso o anúncio de um remédio que servia pra tudo, um tal Castanhodo, Castanhoto, sei lá. Eu sabia o texto todo de cor: “Se o cumpádi, pádi, tá doente, com hemorróidas... etc, etc... Castanhodo! Vida nova em sua vida!” (eu dizia: “vida nova em suavidade!”). Não sei se fiz uma voz muito calma quando pedi pra falar com minha mãe, mas o cara deve ter achado que não era nada sério, porque me disse: “Só passo pra sua mãe se você repetir toda a propaganda do Castanhodo!”. E assim eu fiz. E só depois minha mãe e o amigo joselito dela ficaram sabendo da gravidade de situação.

O fato é que, na minha cabecinha de três anos, eu precisava repetir o anúncio do Castanhodo pra falar com minha mãe, e eu precisava falar com minha mãe pra curar meu machucado. Então fiz o que tinha de ser feito, mesmo com o dedo latejando.

Sei que as dores das contrações devem ser infinitamente mais fortes que a de um corte profundo. Mas também não tenho mais três anos. O fato é que creio que sou capaz de suportá-las, e quero passar por essa experiência, sentir como é, pra poder dizer depois: realmente eu preciso de anestesia. Ou não.

Gastei um tempão falando de mim, da força que eu acho que tenho. Mas sei que não vou conseguir passar por isso sozinha. Como eu disse, a sensação de segurança é fundamental para que a dor não domine a situação. E meu braço forte é meu marido. Conversei muito com ele sobre as minhas opções e agora ele está completamente envolvido. Mostrei alguns vídeos (do Lamaze, que são muito mais limpinhos que os do Discovery Home&Health) pra na hora ele não se assustar com a minha cara franzida e meus gemidos, e não ficar mais desesperado que eu. Treinei com ele as posições possíveis durante o trabalho de parto e as massagens que ele pode me fazer pra aliviar o desconforto. Pedi a ele que responda por mim tudo o que me perguntarem, de modo que eu não me distraia do meu serviço. A médica já sabe, mas é sempre bom ter mais alguém pra te defender: se me oferecerem anestesia, ele está orientado a dizer que eu pedirei se precisar. Especialmente se fizerem isso no meio de uma contração. Também pedi a ele pra não me deixar pedir a injeção no meio da contração, porque dizem que a gente fica meio insana e implora até por uma cesárea. Pedi pra ele tentar conversar comigo, me dar força e me ajudar a esperar pelo menos até o fim da contração pra ter certeza de que é isso mesmo que eu quero.

Enfim, é assim que estou buscando lidar com as dores do parto: me informando o máximo possível sobre o que ocorre durante o trabalho de parto, especialmente sobre o que causam as dores, quanto tempo elas costumam durar e como nosso corpo reage para lidar com elas; conhecendo meu próprio corpo e minha personalidade, e me preparando psicologicamente pra este momento; e envolvendo meu marido em todo o processo. Sozinha não dá. E vamo que vamo!!

Amanhã conversamos sobre a episiotomia.

18 comentários:

Anônimo disse...

Oi, Lia.
Eu, pelo menos, fiquei insana mesmo com as dores provocadas pela contração, principalmente quando elas ocorriam em tempos cada vez menos esparsos. Mas desconfio que essas dores absurdas foram provocadas pela indução do parto. Minha bolsa estourou na 36a semana. Como havia pedido ao meu obstetra que queria ter parto normal e tinha apenas 1 centímetro de dilatação (e meu obstetra não corre riscos quando se trata de parto. se o manual diz que depois de 8 horas de bolsa rota o bebê não saiu pela vagina é preciso fazer cesárea, ele corta a barriga. ele não espera 12, 15 horas quando a bolsa estoura). Então, como ele viu que a coisa ia demorar, logo me colocou no soro e naquele hormônio para acelerar o parto. Quando tinha 4 cm de dilatação ainda gritava, arragada na cintura do meu marido, pedindo "Eu quero cesárea!!!!!!". Meu marido contou isso para o meu obstetra na ante-sala do parto e ouviu como resposta: "A maioria chega no consultório pedindo parto normal, mas quando as contrações apertam, pedem água." E o danado, riu.
Recebi a anestesia com 5 cm de dilatação e Samuel veio ao mundo meia hora depois. Pequeno, o garotinha passou pelo buraco com 6 cm de dilatação. Fiquei impressionada como a contração cessou quando Samu saiu. Foi imediato. Não é como cólica menstrual que fica o dia inteiro.
Bem, essa história de que bebê grande não passa ou passa mas arrebenta a mãe, hummmm, também desconfio. Lembro da Marlucia, nossa super companheira na lida aqui da casa durante muitos anos. Aos 15 anos, ela pariu um bebê de 5 quilos, de parto normal. Ela diz que demorou pra se recuperar, mas se recuperou. Não teve bexiga baixa, nem lacerações.
Bem, voltando a minha experiência. Meu segundo filho quase escorregou entre as pernas. Fui ao hospital pq me estava "estranha". Como tinha na memória as dores absurdas do primeiro parto, não achava que já estava em trabalho parto efetivo, que estava apenas do começo porque no dia anterior meu obstetra tinha avisado que eu já estava com 3 cm de dilatação e que era para ficar em casa, deitada com as pernas pra cima pra segurar o bebê mais uns dois ou três dias na barriga até ele completar 37 semanas degestação.
Ha, não deu, né! Na noite seguinte, baixamos (eu e marido) numa maternidade abarrotada de mulheres quem haviam feito cesáreas com hora marcada e, portanto, não tinha quarto pra mim.
Quando a obstetriz disse que eu estava com 6 cm de dilatação. Pasmei. Como, não sinto nada! E não senti. Mas, como morri de medo de sentir as dores de novo, autorizei meu obstetra a me dar anestesia. (aliás, meu obstetra chegou em inacreditáveis 5 minutos na maternidade. Ok. Era um horário sem trânsito na cidade, meia-noite. mas ele avisou que seu quisesse ter o 3o tinha de optar pela maternidade mais próxima de casa. rsrsrs).
Bem, tudo isso, pra dizer que o limiar na dor é muito particular e todas as mulheres deveriam visualizar a possibilidade de enfrentar o trabalho de parto, como você. É árduo, mega cansativo, mas absolutamente "empoderador". A mulher sai na sala de parto com a sensação de "Yes, I can". Porque colocar um bebê pra fora do corpo requer muuuuuuuita força.
Parabéns pela decisão. Dou maior apoio pra ti e para o marido.
beijos da Pati

dannah5 disse...

Lia, eu sou um zero a esquerda em parto normal e trabalho de parto, nao entendo nada, nunca tive o prazer de fazer um pq minha condição fisica nunca permitiu uma gestaçao que nao fosse de risco, mas acho que só a vontade ja eh meio caminho andado pra tudo, vc pesquisou a respeito, treinou, se Deus quiser vai sair seu parto normal sem analgesia e a Emilia vai chegar da maneira que vc sempre sonhou.

Se por um capricho do destino nao rolar de ser exatamente como queria, nao se preocupe, o momento do parto eh lindo mas o importante eh sempre o depois, pegar nosso tao sonhado bebe nos braços, bem e ter dado tudo certo.

Vou torcer para vc achar todas as informaçoes que busca!

beijocas

PS, o alergica a agua da Amanda foi ironia, ela parece gato, ate tomar banho eh um Deus nos acuda, ela nao gosta de agua! :(

Paloma Varón disse...

Lia, tomara mesmo que vc consiga! A recompensa vai ser ter os outros dois quase sem dor. Que beleza, hein? Tô louca para ler sobre a episo. Acho que parir deitada não tá com nada e só facilita a "recomendação" da episio. Ninguém merece!

Barbara disse...

Eu tambem acho que estar preparada para dor eh meio caminho caminho andado para aguentar o parto! Ouvi dizer que uma coisa que atrapalha eh a adrenalina na hora do parto, porque ela prejudica a producao natural de endorfinas (ou interfere com as endorfinas, algo assim). Ou seja, se voce estiver calma, se sentindo segura, eh provavel que as dores nem sejam tao fortes assim. (alem disso, dor eh uma coisa muito pessoal)

Mas uma coisa que me irrita sao aquelas mulheres fazendo drama "ah, odeio dor, nao aguento sentir dor, quero anestesia!" Elas fazem esse escandalo para falar de parto, mas na hora de depilar, tomar injecao de botox, fazer tratamento para celulite, aguentam direitinho, ne? Sendo bem grossa, duvido que elas deem esse chilique todo quando o namorado pede para fazer sexo anal. Entao por que para o parto nao podem sequer tentar aguentar, ja querem sair de casa com anestesia?

Desculpa a grosseria :)

Eu, pessoalmente, tenho mais medo da epidural: essa historia de injecao na coluna, de nao poder andar pelo quarto nem ficar em pe, de nao sentir as contracoes direito, de nao saber a hora de fazer forca... Pelo menos em teoria eu prefiro sentir tudo e saber o que esta acontecendo com o meu corpo. Na pratica... Bom, na pratica eu vou descobrir daqui a alguns meses!

Barbara - www.baxt.net/blog

Roberta Lippi disse...

Lia, estamos aqui na torcida.
Desejo muito que você consiga ter esse parto natural e possa contar pra gente essa experiência.
Eu não tive essa coragem na primeira gravidez e não sei se teria numa segunda. Mas eu admiro muito essa sua coragem e força de vontade.
Tá chegando, tá chegando!!!!
Beijos e procure se manter tranquila, como vc já está, porque isso ajuda muuuuuito.

Carol disse...

Oi, Lia!
Você já leu o meu relato de parto, né? Pois bem, quando estava grávida, eu nunca me interessei em parto sem analgesia. Meu interesse era única e exclusivamente um parto normal. Mas no dia em que tudo aconteceu, eu praticamente não tomei anestesia. Como meu trabalho de parto evoluiu muito rápido, o anestesista só conseguiu chegar na maternidade às 16:00 e o meu filho nasceu às 16:38. Como a peridural leva 10 minutos para começar a agir... eu fique anestesiada por apenas 28 minutos, ou seja, só durante o tempo em que o bebê estava efetivamente nascendo!

O que eu posso te dizer sobre a dor do TP? Também tenho boa resistência à dor e no início eu não senti absolutamente NADA! Cheguei na maternidade com 6 cm de dilatação e contrações que vinham de 4 em 4 minutos, mas sentindo apenas um desconforto na parte baixa da barriga e na altura dos rins, que por vezes me deixava sem posição e me levava a controlar um pouco a respiração durante a duração das contrações. Com a evolução do TP, esse incômodo foi aumentando e a dor já era beeeeeeem significativa, mas dava para agüentar bem. Dor meeeeesmo, só senti quando o bebê já estava para nascer e começou a descer, pois nesse momento a pressão feita pelo bebê se junta a contrações cada vez mais próximas e fortes. Tomei a anestesia nessa hora minha vida melhorou muito! Rs...

Li um comentário acima falando que a anestesia elimina a dor, que não dá para saber quando fazer força, que não pode ficar em pé... Papo total de quem nunca passou por isso e não sabe do que está falando. No parto normal, a peridural é administrada em doses bem pequenas, de forma que não ficamos sem sentir as pernas ou coisa do tipo. O que acontece basicamente é: continuamos a sentir tanto as contrações (sentimos a barriga dar aquela endurecida, sabe?) quanto à pressão feita pelo bebê, mas já não sentimos aquela dor mais forte, sabe? Dá para sentir tudo: contração, pressão, o bebê descendo, saindo e tudo mais. É emocionante demais e, falando sério: qualquer dor fica completamente esquecida quando ouvimos o médico dizer que nosso filho está chegando, e passa completamente quando vemos nosso bebê pela primeira vez. Foi sem dúvida a maior – e melhor – emoção da minha vida! Meu marido também esteve ao meu lado o tempo todo, me apoiando, me dando as mãos... e foi suuuuuper importante estarmos juntos nessa hora.

Outra coisa sobre a peridural: pude comer assim que voltei para o quarto (o que não é possível na cesariana) e tomei banho de pé, sozinha, cerca de 1h depois do nascimento do meu filho, podendo também andar livremente pelo quarto.

Bem, escrevi tudo isso para te dizer que acho que você está no caminho certo ao se informar para tomar suas próprias decisões e principalmente por não ser radical a respeito delas, se dando o direito de mudar de ideia e pedir a anestesia caso veja que se sentirá melhor assim. Tenho certeza de que vai dar tudo certo! Estou torcendo por vocês!

JULIANA disse...

O parto é a cereja do bolo!
Tenho saudade inenarráveis do meu!
Foi a maior loucura da minha vida!
Eu tomei uma analgesia quabdo estava com 7 cm de dilatação (por quaestões pessoais, havia perdido um bebê antes e ficado 10 horas sofrendo em TP para expelis o feto e criado um "trauma") mas não tomei antes pq morria de medo de atrapalhar na evolução do TP.
Foi o suficiente pra aliviar a dor, mas sentí Heitor passando pelo canal! Foi LINDO! Mágico, de uma força indescritível.
Acho que toda mulher devia querer passar por isso!

Dani Balan disse...

Lia, querida, estou aqui na maior torcida para que dê tudo muito certo no parto da esperada Emília! E vai dar, viu!
Muito bons esses posts sobre parto. Eu, como você, também revirei o mundo em busca de todas as informações possíveis sobre o assunto e valeu muito a pena. Força por aí!
beijo!
Dani

Barbara disse...

"Mae em acao," que bom saber que dah para sentir tudo mesmo tomando anestesia! Mas sera que eh sempre assim? O que eu quero dizer eh: serah que voce nao tomou uma dose menor? Como eu posso ter certeza que o medico nao vai me dar uma dose maior da anestesia e eu vou ficar sem sentir as pernas?

Isso pode parecer uma pergunta besta, mas eh uma coisa que me preocupa. Ja ouvi falar que certos medicos dao doses pequenas e vao so "completando" durante o trabalho de parto, o que me parece otimo, mas eu tenho muito medo de na hora H o/a anestesista fazer o que der na telha. Tambem nao sei se o organismo das pessoas reage diferente a anestesia... (Como voce pode ver, estou cheia de duvidas...)

Barbara - www.baxt.net/blog

Lu Iank disse...

Oi Lia
Como vc, tb fico muito feliz quando leio um relato de parto normal e até me irrito as vezes que vejo as desculpas dadas para ser feita a cesarea. Eu tb tenho uma boa resistência a dor e tomei a analgesia quando estava com praticamente 8 cm de dilatação. Em breve vou colocar no blog o relato do meu primeiro parto. Espero muitissimo que possa se repetir da mesma forma que foi o primeiro. É claro que as dores são fortes e por esse motivo já havia combinado com a minha médica que pediria a anestesia caso não eu não estive aguentando mais. E foi assim. A peridual não é um monstro de 7 cabeças. Assim como uma anestesia de dente, vc ainda tem uma certa sensibilidade. Eu sentia as contrações, senti o bebe saindo pelo canal, etc. Só não senti dor. É claro que não é um meio tão natural, mas acho que é válido pois cada uma tem o seu limite e transformar o parto em um momento de terror a ser lembrado pelo resto da vida, não acho certo. Mas com certeza se as suas condições lhe permitirem um parto normal sem anestesia, melhor ainda.
Boa sorte para nós. Vamos ver quem vai nascer antes, se vai ser a Emilia ou a Mariana, hehe...
Bjs
Lu

Renata disse...

Oi Lia, li esses dois últimos posts ao mesmo tempo e pode ter certeza que tem mais uma aqui na torcida para que tudo seja do jeito que vc está programando.
Acho que vc está super bem informada e lidando com toda a sensatez do mundo. Certamente o maridão ao lado só vai ajudar, apoiar e tornar tudo ainda mais perfeito para o momento da chegada da pequena.
Ê mamãe especial que essa menininha tem!!! Sorte dela.
Um beijo enorme, Re

Tathyana disse...

Liaaaa eu sou super medrosa em relação ao parto natural...

Masss estou torcendo pra que Emília te presentei com a chegada que você tanto quer e sonha. Que seja triunfal, sem analgesia e episio e vc possa relarar pra gente todos os detalhes. Mas se não der pra ser assim, que vocÊ tenha serenidade pra lidar com o outro lado da moeda. Beijossss

Mari disse...

ai, olha eu tomando coragem! adoro mulheres porretonas e corajosas feito você, me incentivam horrores - apesar de eu não ser nem um nem outro, haha!
Pra Barbara: também fiz a peridural e sentia as contrações sim, mas com bem menos dor. A anestesia é dada aos pouquinhos, conforme a intensidade das dores vai aumentando. Agora, no final não senti mais nada, rolou uma dose nocaute (e foi culpa minha, que sou fresca e fiquei pedindo mais e mais e mais). Eu não consegui mexer as pernas por algumas horas depois do parto, mas de novo acho que foi por excesso de anestesia, mea culpa... então, acho que tudo depende da dose que se toma.

Bjs

Marília, mãe do Miguel disse...

To adorando o blog, Lia e cada dia mais envolvida pelo assunto PN. Tenho lido bastante...
Concordo com vc em numero, genero e grau em relação à analgesia (pelo menos por enquanto, rs), mas quero me informar mais...
Mas a episio é o meu MAIOR MEDO...e dúvida. Mal posso esperar pelo post de amanhã.

Beijos

Ah, vc poderia me falar onde eu acho esses vídeos que vc falou?

;)

Lia disse...

Oi, Marília. Segue o link onde você encontra os vídeos do Lamaze:
http://www.lamaze.org/OnlineCommunity/LamazeVideoLibrary/tabid/810/Default.aspx

Anônimo disse...

Vai dar tudo certo, Lia!!! Estamos na torcida por aqui também!

Barbara disse...

Oi Mari, obrigada pelas informacoes. Eu estou na maior duvida sobre o que fazer, porque aqui no meu hospital, se eu escolher um quarto de parto humanizado, nao tenho certeza se tem a opcao de peridural. Eu queria muito ter a opcao. Mas aqui eu acho que se voce escolher ter opcao de peridural, vai pro centro medico, onde as chances de botarem sorto, oxitocina e fazerem episiotomia sao maiores. Tenho que entender essas coisas melhor. Mas obrigada pela ajuda! (ainda tenho ate abril para resolver isso)

Barbara - www.baxt.net/blog

Fabiana disse...

Lia, vc tem toda razão quando diz que não adianta nada a mulher ser guerreira e parir na raça e depois ter memórias horríveis do parto. Assim como também concordo com as meninas no post anterior sobre estar preparada para uma possível cesárea em caso de real necessidade.

Eu participo de algumas listas de discussão na internet, sobre parto humanizado e percebo que muitas das mulheres entram quase em disputa para saber quem é ou foi a melhor, quem sentiu mais dor e aguentou, etc...

Eu também quero um parto normal, e o mais natural possível por acreditar que isto seja o melhor para mim e para o meu filho, mas não quero entrar na mesma neura desta mulherada radical.

Parabéns!
E que venham as dores...


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