terça-feira, 10 de novembro de 2009

Conselhos para família e amigos de uma recém-mãe

Essa é da Encantadora de Bebês. Não resisti a compartilhar aqui porque praticamente todos os que não têm filhos (ou pelo menos que não têm pessoas próximas o suficiente com bebês) desconhecem esses conselhos. E muitos pais também acabam se esquecendo deles quando se trata dos filhos dos outros.

Claro, a maioria sabe que os primeiros dias de recém-pais são delicados e que é aconselhável parcimônia nas visitas. Mas mesmo assim muita gente espera que poderá segurar o bebê tranquilamente ou que a mãe estará disposta a conversar, ou esquece que a simples presença da visita tira da família a privacidade de que necessitam para conhecerem uns aos outros (pai, mãe e bebê).

Minha irmã mesmo, cheia de boas intenções, disse que pretendia passar uma ou duas horas por dia conosco para ficar com a Emília enquanto eu poderia “fazer minhas coisas”. Segundo a Tracy Hogg, autora do livro de que falei ontem, o ideal seria que minha irmã fosse lá fazer minhas coisas enquanto eu poderia ter um tempo tranquilo com a minha filha.

Vejam o que ela diz:

“Convença todos dos conhecidos, exceto parentes e amigos mais próximos, de não visitarem sua família nos primeiros dias. Se seus pais moram em outra cidade e ficarão hospedados em sua casa nesse período, o melhor que podem fazer por você é cozinhar, limpar e realizar pequenas tarefas. Avise a eles, delicadamente, que pedirá ajuda nos cuidados com o bebê se precisar, mas que gostaria de aproveitar o momento para conhecê-lo melhor sozinha.”

Adorei. Na verdade, eu já tinha essa ideia em mente, mas tinha medo de parecer antipática com essa postura. Agora, com a Dra. Tracy Hogg pra me apoiar, espero que os íntimos entendam que Emília estará off limits até segunda ordem.

P.S.: E minha mãe me disse que quando meu irmão nasceu, trinta pessoas resolveram visitá-lo em grupo. Pense!

15 comentários:

Anônimo disse...

Grupo de 30 pessoas???? Lia, não atenda o interfone.
Sabe o que falta? Bom senso. Sabia que vai ter gente querendo segurar a pequena sem nem lavar as mãos antes? Atenção!
Fora aquele que dirá "desculpe, não vou beijar não, vou só pegar na mãozinha...é que eu tô com uma gripe..."
Lia, não atenda o interfone.

Renata disse...

Eu fui um pouco antipática no começo...as pessoas queriam dar banho, trocar fralda, trocar roupinha e eu não deixava, queria fazer tudo sozinha...rs!
E não liberei muitas visitas no começo não, só os mais íntimos mesmo, pra quem eu podia dizer: "será que agora vc pode ir, que eu to muito cansada?" Tem que ser bem íntimo pra não levar a mal, né?? rsrsrs!
beijinhos
* dê uma olhada no meu último post e veja o que vc acha...

dannah5 disse...

Eu sou meio maluca e admito eu gosto de ter familia perto, mas quando digo familia falo de mae e irma, e nunca esquentei muito delas quererem dar banho, cuidar etc.. ate q eu logo no inicio operada de cesarea precisava descansar e sabia que meu bebe estava em boas maos.

Agora, visitas nao proximas eu nao deixava pegar muito, meu marido pedia a todos que lavassem as maos na cara dura, ele eh um chato de galocha mas eu deixava!hehe E quando nao dava nao dava e pronto.
Tem os dois lados da moeda, visitas indesejaveis e nenhuma visita ou ajuda, eu acho que apesar de pentelhas sao mais interessantes do q ficar sozinha, ate pq logo no inicio tem o tradicional "baby blues" que deixa a gente meio depre e cheia de medo, entao eh bom ter familia perto e saber que eles podem ajudar com o bebe pq a gente fica um pouco insegura no inicio, principalmente quando eh o primeiro.

Faz o que te deixar feliz, a casa eh sua a filha tbm! :*

beijocas

Camila Bandeira disse...

Quando a Gabriela nasceu, às 20:00 (ela nasceu às 07:00) tinha unas 20 pessoas no quarto do hospital! Pense! Eu tava morta! E sem querer falar (porque dizem que as dores aumentam),minha vontade era gritar para todos saírem. Mas depois de 10 dias, eu já tava bem. Aí começaram as visitas. E foram muitas viu?

Lu Iank disse...

Lia
No meu primeiro filho tive algumas visitas, mas nem chegaram perto de 30 no mesmo dia, hehe. Mesmo assim quase entrei em deprê. Lembro que no primeiro fim de semana com o bebe em casa, deixei ele trancado no quarto para que as pessoas (leia parentes) parassem de pega-lo no colo e dar aqueles beijos babados no rostinho dele. Meio coisa de maluco. Agora, não terei esse problema. Minha lista de amigos aqui em Viena é bem restrita e duvido que venham me visitar nos primeiros dias. E os demais parentes só vão conhecer a pequena em março qdo viajaremos para o Brasil. Tomara que eu não sinta a falta da minha mãe, da minha irmã e até da sogra, snif...
Bjs
Luciana

Roberta Lippi disse...

Lia, uma coisa que funcionou pra mim foi pegar um quarto com ante-sala na maternidade. Porque é muito difícil evitar que pessoas apareçam. E, quando elas têm acesso direto ao teu quarto, é um saco mesmo. Você tá lá, de camisola, concentrando na amamentação, e entra o chefe do seu marido, sabe como? A salinha funcionou bem, porque as visitas ficavam em um ambiente separado quando eu tava a fim de ficar sozinha com a Luísa ou comigo mesma. Dá uma lida nesse post que fiz sobre o assunto http://www.meuprojetinhodevida.blogspot.com/search?q=ante-sala
bjs

Lia disse...

Roberta, adorei a dica. Só não sei se o hospital onde vou fazer o parto tem esse tipo de quarto, vou me informar. Agora, chefe do marido visitar o bebê na maternidade é meio demais, né?
Acho que as visitas nos primeiros dias vão ser moderadas, porque vai ser janeiro e o povo sai de férias de geral!

Ana disse...

Visitas... motivo de alegria e de estress dependendo das pessoas.
Alguma amava irem me visitar.
Como minha Mana Kaká.
Já as menos intimas ou as que não tem desconfiometro é fogo.
Já deixa o alcool gel bem a vista.
Tem sempre aqueles que não se contentam em só ver...

Carol disse...

E a Mana Kaká, toda sem graça, não querendo incomodar...ahahahahah
A vida é uma graça mesmo!
Lia, faça como achar melhor, a vida é sua e a casa também! Agora, aproveita a irmã e descansa mesmo no período que a sua mana estiver por perto, porque os primeiros meses são punk!!
Outra coisa, desligue a campainha do telefone e coloque o celular no vibracall... eles SEMPRE tocam no momento mais delicado: na hora da soneca, em que você está colocando seu anjinho no berço... aí vira tudo de cabeça pra baixo!
Eu quase joguei meu celular e o fixo pela janela!
Beijos!!!

Marina disse...

Confesso que eu sou uma que NUNCA vou visitar a mãe e o bebê nos primeiros 10 ou 15 dias, salvo quando tenho MUITA intimidade e, mesmo assim, visito rapidinho e me mando!

Maaaaaas, agora que chegou a minha vez, confesso qeu não sei como me portar...
Não tenho coragem MESMO de pedir pras pessoas nao irem no in´picio e nem sei se tneho vontade!

Sei que terei horas de desespero, de querer sossego, mas aí, eu ligo o dane-se e falo qe rpeciso deitar! Já até combinei com meu marido que ele vai ficar fazendo sala pros nao íntimos se for preciso!
hahahahahaha

Ajuda, ah, eu vou querer! hahahahaha
Minha mãe já até falou qu vai tirar férias! Uhuuuuuuuu!
ED minha sogra vem ora cá depois que a pequena tiver nascido pra passar uns dias aqui e ajudar tb!

Acho ótimo, sinceramente! rsss

Tathyana disse...

Menina, teve um povo que resolveu nos visitar na maternidade. Imagina 3 pessoas conversando, rindo, papeandooo como se eu recém-cesareada estivesse em clima de festa. Pedi gentilmente para que eles fossem pra varanda do hospital (Brasília)e depois de algum tempo, como eles continuavam por lá fechei a porta da varanda já que era final de tarde e tinha pernilongos. Depois de horas eles foram embora e eu finalmente pude "relaxar" com a minha filha.

Bjsssssssss

Clara Viegas Miranda disse...

Queima esse livro!!!! Esqueça de tudo!!! A Emilia precisa receber amor e criar resistência!!

Com muito amor,
Madrinha da Emilia

Flavia disse...

hahahaha Adorei o comentario da madrinha.

Comigo foi assim, eu tinha um plano de ataque as visitas "sem noção". Combinei um codigo com o maridão e cada vez que eu tivesse cansada ou "não afim", eu falava um ai... e ele prontamente convidava a visita pra tomar um suco no bar vizinho.
Nos primeiros dias eu AMEI receber visitas e contar o parto e mostrar pros amigos meu filho lindo. Na segunda semana não tanto e quando me ligavam pra perguntar quando podia passar em casa, eu falava sem cerimonias se queríamos ou não ser visitadas.
Mas acho que esse post, já é um bom aviso pros mais desavisados, hehehhee.

beijos

Paloma Varón disse...

Achei ótimo que vc já disse aqui. Eu acho que, para os íntimos, vc pode abrir o jogo e dizer: não venha hoje, estou cansada. Prefiro na semana que vem. E pode adiar o prazo.
Ir no hospital sem ser da família ou dos 5 amigos do peito (e que foi convidado pela família) é a coisa mais bizarra que existe, prontofalei.
Eu tive experiências ruins com sogra e outras visitas impertinentes. Mas os amigos e parentes ajudaram tanto, isso foi bom. E isso de querer uma amiga (ou irmã) por perto para falar de qualquer coisa na hora do baby blues pode acontecer. Aí vc chama a madrinha! Ou a melhor amiga. Mesmo sem ter filhos, elas podem te amparar neste momento.
Vai dar tudo certo!
beijos

JULIANA disse...

Eu inventei queo meu pediatra mandou eu suspender as visitas! Que estava muito chateada, mas q ele tinha me achado extremamente cansada! HAHAHAHA!!! É infalível! e ainda ficam com pena de vc! Meu filho nasceu no domingo antes da Páscoa, imagina que a família queria fazer o almoço aqui?????
Deus me livre!


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