quinta-feira, 8 de abril de 2010

Relato de viagem - Parte II

Antes que o assunto esfrie. Malas prontas, lá vamos nós!

O feriado foi muito bom. Os parentes – avós, tios, tios-avós, primos-tios e até a bisavó – puderam rever ou conhecer nossa princesa. Sábado teve um almoção na casa da minha sogra e veio quase toda a família do meu marido de Três Corações. Trouxeram muitos mimos e Emília ganhou até suas primeiras joias, coisa pra vida inteira! A sogra deu também dois vestidinhos costurados por ela mesma, coisa preciosa. Enfim, florzinha não poderia ter recebido mais carinho.

Mas isso não interessa a vocês, leitores (sim, eu sei que temos alguns papais de olho neste blog!) que não nos conhecem. Interessa, sim, como cuidamos para que a primeira viagem de Emília, e a primeira noite fora de casa, fossem tranqüilas.

O mais importante foi respeitar a rotina dela, deixando-a descansar o máximo possível. Ela fez sua aparição triunfal durante o almoço, conheceu todos os parentes e ficou por lá só até reclamar de cansaço. Nessas horas, era quarto e cochilo.

Tirando o fato de ela ter estranhado o berço e ter dormido no carrinho as duas noites, no geral ela agiu como se estivesse em casa. Chorou bem pouco e encantou todos com a simpatia.

O que eu deixaria como dica:

Babá eletrônica

Muita gente achou que eu tava levando muita coisa, mas não foi não, pessoal. Levamos a menor mala daqui de casa com as coisas de nós três. Eu queria até ter batido uma foto de toda a bagagem pra vocês verem como ficou compacto (lembrando que o bebê-conforto encaixa no carrinho, então fica uma coisa só).

Um item que talvez muita gente achasse dispensável mas que foi essencial pra respeitar a rotina de florzinha foi a babá eletrônica. Ela é muito leve e pequena, então foi nessa malinha aí. Por causa da babá, pudemos deixar a Emília cochilando no quarto em momentos nos quais a sala estava cheia de visitas. Sem ela, tínhamos a opção de deixá-la conosco no meio da muvuca e do barulho, deixar alguém de guarda no quarto ou confiar nos nossos ouvidos biônicos. Lembrando: se você pode ouvi-la, ela pode te ouvir. E isso não é nada legal quando se está tentando dormir.

Banho de chuveiro

Eu já agradeci a ela mas tenho de fazer a homenagem aqui: a Marina fez há uns tempos atrás um post sobre banhos e eu acabei tomando coragem para enfiar Emília debaixo do chuveiro.

Normalmente damos esse banho quando a cocozeira é grande demais pra fazer a limpeza prévia. Resolvemos então dispensar minha sogra de comprar ou alugar banheira (que nunca usei; Emília normalmente toma banho de balde) e usar o chuveiro na viagem.

Foi uma maravilha. Pessoal, estou pegando a manha! Sabe o que é a criança passar o banho gargalhando? Pois foi. Quem quiser saber como faz, entra lá no blog da Marina. O que eu acrescentaria é: tome cuidado com os respingos no rostinho, que incomodam pacas; preste atenção para deixar sempre uma parte do corpo do bebê debaixo do chuveiro, pra evitar o frio. Eu deixo as partes baixas sob a água quando estou limpando na frente e as costas (duh!) quando estou limpando atrás.

É isso aí.

Comandante Lia agradece a preferência. Obrigada por voarem Saco de Farinha.

5 comentários:

Tathyana disse...

Só estou imaginando quando chegar a minha vez de viajar com a duplinha aqui. Imagina a tralha??? Mas como vc escreveu tão bem é super necessário. Bjssss

Anônimo disse...

Falei pra levar a babá eletrônica (hehehe, brincadeirinha, falei nada).

Emilia, a mamãe não te contou, mas chuveiro nem sempre é o melhor lugar pra gargalhar. Experiência própria dessa titia virtual, vai por mim.

Beijo, querida, sabia que ia dar tudo certo! Se vc lançar um manual, eu compro.

PS: Avisa a outra irmã (a que não era minha ídola) que ela agora é. Tá?

Patricia disse...

Sucesso total!
Também estou na fila desse manual.
bjs

Marina disse...

Lia, querida, que bom qeu vc adotou o banho de chuveiro! Bom demais mesmo! E todas as dicas que vc acrescentou são super pertinentes! Comcordo com tpodas!

Bom saber que a Emília ficou bem a viagem toda...
Sinceramente, acho que a gente sente mais falta de casa do que eles! hahahahaha

beijocas!

Jo disse...

Ah....eu levei tanta...mas tanta tralha pro Brasil que passei dias com dores nas costas.E foi em Campinas que dxei o meu primeiro banho de chuveiro nela...e ela adorou....mas o lance é ter alguém junto mesmo, senao não rola.


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