sexta-feira, 8 de abril de 2011

A multiplicação do amor

Muitas mães se questionam se conseguirão amar o segundo filho tanto quanto amam o primeiro. Ao mesmo tempo, depois que o segundo nasce, ele normalmente parece tão bem amado que dele dizem que “se cria sozinho”.

E como isso? Como é que uma criança que já nasce dividindo a atenção pode parecer tão alegre, tão segura de si, tão satisfeita com o que recebe?

É porque o amor, ao contrário das coisas físicas, tem a propriedade de aumentar quando se divide.

Pensemos assim: qual criança se sentirá mais feliz: aquela que vê que seus pais se amam ou aquela que percebe sérios conflitos entre eles? Emília acha a maior graça quando vê eu e o Rafael nos beijando. Ela dá um sorriso que só pode ser de aprovação: “Muito bem, se amem”. Porque esse amor acaba chegando a ela.

Quando estamos gestando um segundo filho, as explosões de amor pelo primogênito nos fazem sentir tão bem que só podem também dar prazer àquela criança que está no ventre. As risadas que uma criança pequena nos arranca, as gracinhas que nos fazem suspirar... é muita endorfina!

Deve ser por isso que os segundinhos costumam ser tão bem resolvidos. Linda missão essa de ser irmão mais velho.

15 comentários:

Camila disse...

Eu acho super válida essa questão do amor pelo segundo filho. É um questionamento de todas as mães de segunda viagem, porém, poucas parecem admitir... Amei a frase que define tudo: "o amor aumenta quando se divide!". Vou usar muito essa frase, é a mais pura verdade, realidade da maternidade total. Pode registrar e patentear, os créditos são todos seus!
Super bjo,
Camila
www.mamaetaocupada.blogspot.com

Beta, a mãe disse...

E quando o segundinho vem, depois daquela confusão que é ter um RN em casa, você percebe que teu coração aumentou e não se imagina mais sem ele(a). Dá até vontade de continuar na filharada. Beijos

Nine disse...

Ah...estou no ensaio para o segundo, vamos ver!

Mas lá em casa a Ísis sente ciúmes meus quando o pai me faz algum carinho, ela fica brava e tenta afastá-lo. Estamos resolvendo dizendo que todos se amam e tem carinho para todo mundo, então, agora, sempre que a gente se beija (eu e marido) ela vem se achegando e abraça nós dois dizendo "tudo mundo, tudo zunto". Acho uma graça, mas esse fato faz com que eu me prepare para o fato de que, talvez, a chegada do segudo não seja assim tão tranquila para ela.

É como eu sempre digo: cada casa é uma casa, cada filho é um filho e por mais que o ideal seja que o mais velho aceite o mais novo (já que o mais novo já nasce com o presença do mais velho) isso nem sempre é a realidade.

Agora o amor, esse com certeza se multiplica, só na certeza de que aquela ali é a sua família, sua responsabilidade, seu apoio, seu norte. Como não transbordar de amor diante deste fato?

Beijos,
Nine

Renata disse...

AMEI o post. É linda mesmo a missão de ser irmão mais velho. É difícil ter o papai e a mamãe só pra vc e depois ter que dividir com outra pessoinha. O segundo não passa por isso e acho que é a primeira grande frustração do mais velho. Ver que ele não só aprendeu a lidar com isso, mas que AMA ter a irmãzinha por perto é das maiores alegrias do mundo.
beijo

Unknown disse...

Ah, Lia,
que coisa mais linda!
tenho ataques de amor por Alice e tenho ataques de amor por Arthur. E tem mais - tem uma pessoa a mais para amar o bebê: a irmã! Alice ama tanto Arthur que nem sei!
beijoca

Joci disse...

Que lindo Lia!

Adorei! Nós estamos ensaiando o segundo por aqui tb!

Beijos

Marina disse...

Lia, ontem mesmo estava falando disso aqui em casa!
Olha, a Bia qd vê a gente e beijando, vem rindo pro nosso lado e, às vezes, abraça a gente! kakakakaka
Acho mt fofo!
Concordo plenamente com vc!
bj

Comer para Crescer disse...

Lia,
lindo!

Vc conhece ela? Quando li, logo pensei em ti. http://www.heidiswanson.com/supernaturaleveryday/

bjs
Patricia
www.comerparacrescer.com

Tathyana disse...

E eu tive esse medo, mas depois que o Rafa nasceu, passou e hoje eu tenho certeza que quanto mais filhos a gente tem, mais amor a gente dá. Bj

Cleide Ana Rota disse...

Confesso que não sei como uma mãe administra tão bem o amor que divide pelos seus fihos, já que sou mãe de uma única menina. Acho que todo meu amor é pra ela; mas lá no fundo do meu ser, sou louca pra ter outro filho... Mas morro de medo e tenho uma admiração gigante por quem tem mais de um! Achei lindo o cometário da Tathyana: quanto mais filhos, mais amor... Acho que isso resume tudo; beijos com carinho.

http://www.closetdahelo.blogspot.com

Mamma Mini disse...

Lia demais né?
Eu adorei a história de que o amor se multiplica ao se dividir... e agora que estou passando pela mesma fase que vc (gravidez do segundo filho) vejo também que é muito amor, e que realmente esse amor pelo primogênito alimenta nosso pequeno na barriga, e mais, acho que a função de ser irmão mais velho é linda mesmo, porque eles tem que aprender a lidar com as coisas da vida, abrir os caminhos para os outros passarem, e tem a função de ensinar o que já aprendeu, e faz com amor... sonho em ver meus pequenos juntos, que se amem muito, que sejam melhores amigos da vida toda, um beijoj pra vc, lindo post, amei amei e beijo na barriga!!!! rs
beijo

Dany Rabelo disse...

Que lindo Lia! Nunca havia pensado sob esse ponto de vista e que delícia saber que amor de verdade é uma coisa tão boa que nào se acab nunca, só se multiplica. Quantas descobertas essa vida de mãe nos traz rs. Beijos, saúde e mais amor...

Priscilla Perlatti disse...

Quando vem o segundo temos de reaprender a lidar com a criaturinha. Choro, demanda, manha, cheiro tão familiares e tão novidadeiros ao mesmo tempo.
Aprendi com minha Lia, a segundinha, que bebês não dormem. Isso era novo pra mim, que me julgava tão experiente e bem descansada.
Pensava que já amava muito a coisa mais perfeita desse mundo. Quando vi eu que era capaz de gerar e amar duas coisas perfeitas, me senti plena.
Bj
Priscilla

Aline Marques disse...

Olá !!!

É a primeira vez que visito teu blog e já gostei muito deste primeiro post que li.
Eu sempre quiz ter muitos filhos, mas achava que teria somente um, até que convenci o marido a tentarmos mais um, demorou um pouco, mas ele concordou e quando descobrimos que eram gêmeos, ele quase surtou, eu também, mas por medo, medo de tudo, de não dar conta, de ser muito caro, de ser uma gestação de risco, eu tive medo de deixar de amar meu primogênito, que as vezes acho que amo mais, por ser minha cara, por ter a personalidade parecida com a minha e tal, mas não é verdade, amo meus 3 piás igualmente, meus gêmeos são a novidade no momento, então, com seus quase 2 meses de vida, tem toda a atenção da casa, e principalmente do mano mais velho, que é encantado com os nenéns, não sente um pingo de ciúme e quer dar beijo o tempo todo.
O que sei é que sempre temos medo do desconhecido, no meu caso, apesar de ser minha segunda gestação, gemelar foi a primeira e cuidar de 2 nenéns e de um mocinho de 5 anos é complicado, mas é delicioso, quando ganho beijos do Gustavo (o mais velho) e quando olho nos olhos dos gêmeos e eles já estão começando a interagir conosco, é tão lindo.

Ai, escrevi demais. Me desculpe, esse é um defeito meu.
De qualquer forma, quero dizer que gostei muito do teu blog, voltarei mais vezes.

Beijinho, mil felicidades pra ti e um ótimo domingo.


Aline Marques

Gabi disse...

É a mais pura verdade... Não conheço quem não tenha medo de não amar o segundo... Mas é IMPOSSÍVEL!! Realmente o amor se multiplica quando dividido!!!


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