Emilinha é mesmo lusófona. A primeira palavra que ela pronunciou perfeitamente foi “pão”. Logo em seguida veio o mamão, depois a mão e, a nova moda: o não.
Esse “ã” nasal, que os hispano-hablantes, os anglófonos, enfim, a maioria dos gringos penam tanto para pronunciar, sai com naturalidade da boca dos nossos brasileirinhos.
E ela gosta tanto de falar os “ãos” que sai por aí repetindo sem propósito: “pão, pão, pão, pão...” Mesmo que esteja com a boca cheia de pão.
A mão, ela pede quando está sentada na cadeirinha do carro. Estica a mãozinha dela e solicita a minha. Depois segura com a maior cara de satisfação e muitas vezes dorme assim. Também pede mão quando resolve que não quer caminhar sozinha, quando quer andar um pouco mais rápido, quando tem uma rampa ou um degrau no caminho, quando quer nos levar pra algum lugar...
E o não? Ah, o não... Como essa palavrinha parece dar prazer!
- Emilinha, dá um beijo no auau (de pano).
- smack!
- Agora dá um abraço.
- Não (balançando a cabeça pros lados).
O engraçado é que algumas palavras que parecem bem fáceis, como banana (ela sabe falar muito bem o “ba’ e o “na”), ela prefere falar ao seu modo. Mnãmnãmnã... ad eternum. É a “palavra” preferida.
Ela acorda, mama, depois pede “esxê” (descer), depois “mão”, depois nos leva pra cozinha recitando “mnãmnãmnãmnã....”
The Best Pod Vapes for 2023 in the UK
Há 2 meses
14 comentários:
Ah os pequenos...
conseguem ter um dialeto próprio, um jeitinho todo especial de se dirigirem aos grandinhos!
Tão belo, quando nós mães descobrimos que aquele dialeto temporário, dificil de entender por outras pessoas, nós compreendemos e adoramos ouvir!
Uma relação mãe e filha que é inexplicavel!
Amamos o blog!!
Ah que delícia. Eu que normalmente não sou nada ansiosa e nem gosto de antecipar nada, confesso que estou ficando com vontade de ouvir o Gustavo falar!
KKK!
Então é uma macaquinha!
ADORO conhecer blogs de mães de Brasília... eu já tinha estado aqui tantas vezes e ainda não tinha me ligado que moramos na mesma cidade!
Vamos nos blogando... e trocando dicas do nosso interesse comum...
Kkkkkkk; nossos filhos e seu jeitinho todo especial de falar! É uma fase deliciosa, não é? Beijos com carinho.
http://www.closetdahelo.blogspot.com
Que delícia!! As mulheres são muito mais rápidas, muito mais determinadas. A minha pequena tem 10 meses e já sabe pedir mamadeira, papá, estica a mão pra pedir as coisas. O meu mais velho tem dois anos e meio e faz um mês mais ou menos que aprendeu a pedir papá ao invés de chorar, e ainda não fala banana, mas fala "mamãna". ó, Fabiana (do comentário anterior), segura a ansiedade que, em geral, os meninos demoooooooooooooooram pra falar...
Ohoho!
Ja começou a dizer não, com todas as letras!!!???
Essa palavrinha vai longe, pode acreditar!!
A Béatrice ja parte para o non e "nain nain" para dar mais ênfase ao NAO! Eu mereço!
Oi Lia
e a Mariana como bela representante da classe austríaca na família fala nein, ao invés de não. Não sei de onde ela tirou já que ninguém fala alemão por aqui (fora ela, hehe). Mas com certeza é a palavra mais falada.
Eu amo essa fase das palavrinhas. Cada dia é uma palavra nova, ou uma tentativa de palavra.
Bjs
Lu
Que lindo! A Ciça falava mã-nã-na (separei as sílibas para ficar clara a pronúncia dos ãs). E uma das minhas brincadeiras preferidas na infância era pedira para a minha família hispana falar: mamã, mamão e macarrão. Saía cada coisa!
Beijos
Lia.. sabe q Laís não é fã dos ãos...
O não é no, no!!
Pão é Pom..
Mão é mamm..
Já a banana ela fala: mananinha!! rsrs
Fase maravilhosa!! rsrs
Bjnhos!
Que delícia, Lia!
AGora que ela aprendeu o "não", se prepara para uma febre de nãos para tudo rsss
Beijos
Ai que fofa... É tão lindo quando começa a falar... O meu pequeno começou cedo, com 10 meses já esboçava algumas palavrinhas e, de lá pra cá, foi só alegria.
E é isso que vc vai viver agora (como se fosse possível ter mais alegria)! Bjos
Como é gostosa essa fase, hein, Lia? Dá saudade, curta muito!
Sobre os posts anteriores, achei uma graça a sua artista pintando! Por aqui, pintar o rosto, mãos e todo o resto faz parte também, rs.
E sobre ser uma mãe que se pode ser, mas sendo quem se quer ser, concordo plenamente com você, viu? Posso até me irritar com pitacos de vez em quando, mas porque eu sigo a minha intuição acima de tudo. Principalmente porque faço o que faço por amor e pronto.
Sobre seu comentário, ainda permite-se que se escolha cor e sexo, sim. Não concordo, mas cada um sabe de si. E quanto maior a exigência, maior a demora.
Beijos.
Obrigada, Lia, pela indicação do post do sono. Tanto o post em si quanto os comentarios foram ótimos. Essa é a fase maldita mesmo, não tem jeito. Então vamo lá encher a cara de corretivo.
Beijos
sabida esta emília!
arthur ainda está na fase uma sílaba = uma palavra, tirando mami e papi e ite (mamãe, papai e alice - olha que lindo!) tudo ó tem uma sílaba
bó = bola, bá = banana, á = água, au = cachorro/qualquer animal e por aí vai.
sobre sua oferta: quero sim o pdf do livro!
manda para o marianamachad arroba gmail ponto com
lia, quando eu crescer quero ser radical mesmo, em tudo. mas hoje só consigo agir assim com algumas coisas = colo, carinho e não deixar chorar é uma delas... vide nome do blog, rá!
e mais outras coisinhas - vc viu este?
manda o pdf pra mim, se é minha cara vou adorar ler, tenho simpatia por este autor por conta de uns posts que li, não sei se aqui ou no peripécias...
beijoca
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