sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Maternidades II – A escolha (e mais: gastrite e férias)

Como eu ia dizendo, sábado fui visitar a segunda e última maternidade. Me considero privilegiada por duas razões: primeiro, moro numa cidade que tem boas opções de hospitais. Segundo, meu plano de saúde cobre o que parecem ser as duas melhores opções. O resto, segundo minha médica, não presta pra parto normal.

Já contei do Santa Luzia, de que gostei bastante e tal. Sábado foi a vez do Santa Lúcia (haja santa!). Esse é um hospital mais familiar pra mim. Sempre que preciso de pronto-socorro é pra lá que eu vou. Minha mãe também acha que lá estão os melhores médicos e a melhor estrutura para emergências. Isso eu não sei, mas mãe tem a péssima mania de ter sempre razão.

Enfim, lá fomos nós. A visita foi bem mais curta que no Santa Luzia e, em resumo, a avaliação foi a seguinte:

- Os quartos são enormes. Diferentemente de no S. Luzia, lá a primeira parte do trabalho de parto acontece no quarto mesmo. Achei isso bom porque tem mais privacidade, um banheiro só pra mim, chuveiro, e um ambiente mais agradável. Só quando a paciente está na iminência de parir é que ela desce pra sala de parto.
- O corredor da maternidade é bem amplo, claro e clean. Só tem algumas balanças (alguém me diz pra que servem?) e um quadro na parede: “Se movimentando para um parto normal”. Daí tem ilustrações das posições que ajudam no trabalho de parto e aliviam a dor. Já simpatizei.
- O hospital é muito mais vazio que o S. Luzia. Só vi um enfeite de porta. Creio que é porque o S. Lúcia parou de atender alguns grandes convênios aqui em Brasília. Isso é bom porque minha médica comentou a possibilidade de chegar no S. Luzia e não haver quartos.
- A sala de parto fica praticamente dentro da UTI neonatal. Não pude entrar lá dentro pra ver a cama, mas a enfermeira garantiu que eles dispõem de todos os equipamentos para um parto normal como manda a OMS. Eu perguntei: “Vocês têm tudo o que precisa pra gente fazer aquelas coisas do quadro lá de cima?” Ela respondeu positivamente.
- Assim como no S. Luzia, eles têm uma sala de parto normal e uma de cesárea. Fiz a mesma pergunta nas duas maternidades: “E se a sala estiver ocupada?”. Resposta da enfermeira do S. Luzia: “A gente sempre dá um jeito!” (medo!). Resposta da enfermeira do S. Lúcia: “É quase impossível isso acontecer. A maioria das mulheres faz cesariana.”
- Depois que o bebê nasce, toma o primeiro banho no balde e vai pra um tal “bercinho aquecido”. Essa foi a única coisa que eu não curti. Perguntei a ela: “Mas se ele fica aqui, como eu vou dar de mamar na primeira hora?” Ela explicou que esse procedimento era feito quando a mãe e/ou o bebê estavam muito exaustos, mas que se tivesse tudo bem era só a mãe pedir que o bebê ficaria com ela por um tempo antes de receber os cuidados pediátricos.

No balanço total, achei as duas maternidades quase equivalentes. As vantagens do Santa Lúcia: quartão (tenho a impressão de que aquela sala coletiva do Santa Luzia onde a mulher passa a primeira fase do trabalho de parto pode ficar um tanto desagradável se estiver cheia), tradição como melhor UTI, menor risco de não ter vaga. Desvantagem: bercinho aquecido que quer roubar meu bebê. Mas sabe lá, né? De repente esse bercinho pode até ajudar caso dê alguma coisa errada (que não vai dar, com a graça de Deus). E como minha médica tem fama de ser um anjo, acho que ela não vai deixar judiarem de mim e da Miloca.

Acabei escolhendo o Santa Lúcia porque as vantagens pesaram mais e porque mamãe mandou, né? Desobedecer mamãe pode ser grave...

Se alguém teve filho em alguma dessas maternidades, sintam-se à vontade para comentar, mesmo que seja em desfavor da minha opção.

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OBS.: Resolvi o problema da minha gastrite. Primeiro, substituir a água que os garçons trazem aqui no trabalho pela água do filtro parece ter dado resultado. Não sei se foi coincidência, mas o fato é que já dei uma boa melhorada. Segundo, meus remedinhos estão de volta! A médica disse que eu posso tomar Ranitidina quantas vezes precisar, até o fim da gestação. Suspirei e disse: "Ô, glória!"

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OBS2: Estou saindo de férias amanhã. Pra quem nunca esteve nem está grávida, pensem o que é fazer uma mala pra ficar 3 semanas fora quando sua barriga cresce 1cm por semana (fora as outras partes do seu corpo). Experimentei todas as roupas pra garantir que elas iam durar até o fim da viagem. A menos que você seja rica milionária e tenha um super enxoval de gestante, praticamente todas as suas roupas que te servem no momento vão pra mala. Deixei só aquelas exclusivas de trabalhar.
E não se preocupem que passarei regularmente por aqui. Não com a mesma frequência, é claro, porque vamos fazer umas viagens curtas com meus sogros pelo interior de Minas. BH, aí vamos nós!

6 comentários:

Paloma Varón disse...

Bom saber dos melhores hospitais por aqui! E o Hospital Brasília, vc conhece? A filha de uma amiga nasceu lá.

No mais, ótimas férias, aproveitem! Quando eu saí de férias barriguda, fui à praia, e não tive muito este dilema de que roupa levar, exibi a pança para quem quis ver (fiz até topless para preparar os mamilos, hehehe). O bom de não ter muitas opções é que vc fecha a mala mais rápido!!

Tathyana disse...

Que legal que já decidiu. Alice nasceu de parto cesáreo no Hospital Brasília. Eu adorei. Fiquei na suíte Master Blaster Plus e foi tudo de bom. Mas hj ele parou de receber o meu convênio e o Santa Lúcia será a minha opção para um futuro aparto de uma futura gestação.

Divirta-se em BH. Já ouviu falar no Vale Verde? É um lugar lindo, fica em Betim. Se puder dê um pulinho lá. Obrigada mais uma vez pelo carinho dedicado a mim. Fiquei super emocionada. Não vou esquecer nunca. Bjs em vc e outro na Miloca.

Lia disse...

Oi, Tathy,
Meu sogro vive falando desse Vale Verde, mas nunca deu certo de irmos. Ouvi dizer que é lindo e vamos tentar ir dessa vez. Pena que não vai rolar de experimentar as cachaças... hehe

Ana disse...

Boa viagem!
Leva vestido mais largos. São os mais demorados a perder.Rs

Letícia Volponi disse...

Boa viagem, garota, curta bastante as suas férias

Pris Lopes disse...

Lia, não sei vc, mas eu evito até o fim de tomar remédio.

Uma coisa q me ajudou sempre qd senti azia foi tomar água de coco, sabia? A única coisa q minha médica pediu é q fossem aquelas de caixinha, por conta dos riscos de contaminação e tal. Sempre geladinha, dá um basta na azia e pra mim é meio q o espinafre do Popeye, me dá um gás incrível!

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