Para quem não é familiarizado com a coisa - como eu não era -, funciona mais ou menos assim: seja por um vírus, uma mudança no tempo, um estresse, a pessoa desenvolve broncoespasmos, ou a chamada "falta de ar" - que, na verdade, parece que é um "excesso de ar", que fica preso nos pulmões. É como uma asfixia. Eu prefiro chamar de falta de ar mesmo, porque a oxigenação fica prejudicada e o coração acelera.
O aspecto mais notável em um bebê com crise de bronquite é que ele fica com a respiração ofegante. A costela sobe e desce, a barriguinha parece uma gaita de fole e o pescoço afunda, deixando ver aquele ossinho entre as clavículas. Além disso, a criança tosse muito (começa com uma tosse seca, que depois vai ficando mais produtiva), o nariz escorre e pode ficar obstruído, ela vomita (pela tosse e por causa do catarro que engole), o intestino tende a ficar mais solto e com catarro nas fezes. Nas crises mais feias, o apetite vai embora e a criança fica molinha, às vezes com febre, e muito, muito cansada.
O tratamento alopático tradicional consiste em broncodilatador, inicialmente, para abrir os brônquios e tirar a criança do afogamento. Se o peito estiver chiando, é prescrito corticóide. Se houver febre persistente e suspeita de pneumonia (porque muitas vezes a bronquite evolui para um quadro de infecção bacteriana), passa-se um antibiótico. Os médicos recomendam aliar a esse tratamento sessões de inalação com soro fisiológico, lavagem do nariz também com soro, saunas no banho e muito líquido. Para os pais ou cuidadores da criança, pensem o que isso representa - especialmente porque durante uma crise de bronquite a criança costuma acordar a noite inteira e tossir mesmo enquanto dorme, nos deixando em constante estado de alerta.
Nossa primeira bronquite - ou bronquiolite, que é a bronquite de bebezinhos - aconteceu aos seis meses de Margarida, como contei aqui. Nós éramos totalmente inexperientes no assunto, tendo sido presenteados com uma primogênita que sempre teve uma saúde de ferro. Começou com um pequeno resfriado, que logo evoluiu para tosse e falta de ar. Ela foi internada e recebeu todo aquele pacote de medicamentos que eu citei acima.
Como a bronquiolite era a doença do momento, os médicos acreditavam que teria sido um episódio pontual. Pouco mais de um mês depois, ela teve nova crise. Não internamos nem demos antibiótico, mas ela precisou de cinco sessões de fisioterapia respiratória para expulsar o catarro. No mês seguinte, nova crise. E, pela terceira vez em dois meses, meu bebê tomou corticóide.
Convencidos de que era uma coisa crônica e determinados a não dar mais corticóide pra Margarida, procuramos a homeopatia. Comecei amadoristicamente, e no resfriado seguinte pesquisei no site da Weleda alguma medicação indicada para bronquite. Usei o remedinho antroposófico, mas quando ela chegou a ficar com a respiração curta levamos ao nosso pediatra (alopata). Para nossa alegria, ele disse que era necessário o broncodilatador mas que podíamos dispensar o corticóide dessa vez, já que o quadro não estava tão feio. Desde então, Margarida nunca mais tomou corticoide. Era um sinal de que estávamos no caminho certo.
Mesmo tendo dado mais ou menos certo minha experiência com a auto-medicação, procuramos um médico homeopata. E foi então que começou minha transformação.
A homeopatia tem uma proposta diferente da alopatia. Enquanto esta ataca o sintoma, aquela busca tratar o indivíduo como um todo, tentanto reequilibrar o que está causando o desequilíbrio. A doença não é um mal em si, mas deve ser compreendida. Para os mais céticos, pode parecer balela. Afinal, o que eu estava querendo era que minha filha ficasse boa. Mas a alopatia não estava resolvendo nada. Eram crises atrás de crises e eu era obrigada a usar sistematicamente um medicamento perigoso (corticóide, só por alto, pode afetar o crescimento, alterar o metabolismo de gordura, causando acúmulo de gordura em órgãos internos, além de inibir o funcionamento da glândula suprarrenal. Médicos, fiquem à vontade para acrescentar ou corrigir qualquer coisa). Então, acreditando ou não, tínhamos de tentar.
Na primeira consulta com o homeopata, ele perguntou várias coisas sobre a gestação, o parto e questões minhas que poderiam estar desequilibrando minha filha. Não há para onde fugir: a asma, talvez mais que a maioria das doenças, é emocional. Eu havia lido Laura Gutman, e aquilo teve eco em mim.
Veio então a primeira crise depois que já estávamos com um homeopata, e ele passou a medicação por telefone. Estávamos dando broncodilatador a cada 4h. Depois de umas 3 ou 4 doses da medicação, Margarida começou a respirar melhor e já pudemos espaçar a bombinha. Em dois ou três dias, havíamos suspenso totalmente o broncodilatador, e ao cabo de uma semana ela estava totalmente sem sintomas (nem um nariz escorrendo). Foi bastante animador.
Já na segunda crise pós-homeopatia, a medicação não funcionou tão bem. No fim de julho, viajamos pra Fortaleza com Margarida meio mais ou menos. Chegando lá, ela teve uma piora sensível e, em vez de ligar pro nosso homeopata, resolvemos levá-la em outro lá mesmo para uma avaliação completa. Levei-a ao mesmo médico que havia me tratado quando criança, e ele foi categórico: "Ela vai ficar boa. Suspenda o broncodilatador." Foi o tratamento mais eficaz que já experimentamos. Nosso homeopata de Brasília era da linha unicista (passa um remédio só). Esse de Fortaleza era da linha complexista, e passou logo três compostos com 7 princípios ativos para dar a cada meia hora. Margarida melhorou rapidamente e pudemos curtir muito nossa viagem.
Achávamos que tínhamos encontrado nosso médico e nosso remédio. Mas foi só pisar em solo brasiliense, com a umidade desértica, que Margarida começou a espirrar. Umas duas semanas depois, nova crise. Usamos a mesma medicação, mas dessa vez a crise foi mais teimosa e precisei chegar a intervalos de 15 minutos pra que ela melhorasse. Mas melhorou.
E aqui estamos nós, umas três semanas depois, e Margarida com uma crise braba. Usei os remédios do médico de Fortaleza a cada 15min e não fez nem cosquinha. Decidimos, então, procurar outro médico - o sexto da vida de Margarida, fora os do hospital.
Ouvindo a história sobre como os medicamentos funcionam uma ou duas crises e depois não resolvem mais, ele comentou que parece que nós a cercamos e ela foge. Perguntou sobre o temperamento dela (eu não sabia responder a muita coisa, ela ainda nem completou um ano), fatos externos que poderiam a estar deixando triste, ciúmes etc. E, claro, passou novos remédios. Que, claro, estão funcionando lindamente (Deus sabe até quando).
Mas toda essa ladainha não é pra me lamentar do fato de que minha filha tem asma, de que eu tenho gastado centenas de reais por mês com médicos e remédios, de que eu adiei o início do meu mestrado por causa disso. Toda essa ladainha é tudo, menos para me lamentar.
Todos os médicos a quem visitamos nessa época foram maravilhosos - inclusive os alopatas prescritores de corticóide. Eles trabalham com o que conhecem. Mas temos sido obrigados a peregrinar como nômades, porque cada crise nos desconcerta, nos desestrutura, e nos faz voltar à estaca zero. Então, não condenemos os médicos.
Tampouco condenemos a homeopatia. Homeopatia funciona, gente, e continuaremos nessa via. Mas os efeitos dela são menos previsíveis que os da alopatia, dependem muito da reação do indivíduo - daí vai a competência do médico pra acertar o remédio, porque a relação não é tão simples como na alopatia (analgésico pra dor, broncodilatador pra broncoespasmo, antiinflamatório pra inflamações, antibiótico pra infecções bacterianas e por aí vai).
O último médico a quem nós fomos (assim como o primeiro homeopata) nos provocou no sentido de procurarmos possíveis mensagens na doença da Margarida. O que ela está nos comunicando com isso? Não que isso vá resolver o problema. Se o problema dela é que ela tem crise de asma quando fica triste, fazer o quê? Impedir que ela fique triste?
Entramos na seara de não mais curar a asma, mas conviver com ela. E crescer com ela. A cada crise, repensar nossa vida, nossas escolhas, nossos dilemas e preocupações. E eu, como mãe fusionada a esse serzinho, estou mergulhada até o pescoço.
"Esses pequenos dão um show na gente", concluiu o médico. E dão mesmo.
Aos seis meses, mamando na UTI |
28 comentários:
Lia eu tive bronquite e sinto pena do que minha mãe passou. Eu não conseguia dormir de tanto tossir. Chutava os cobertores com falta de ar. Assim como você ela tentou de tudo. Mas a minha apareceu mais tarde que a Margarida. Já ouvi e estudei muitas críticas à natação, mas coincidência ou não, eu melhorei quando comecei a frequentar às aulas. Um dia a gente melhora. Admiro sua postura em aprender a conviver com a bronquite e concordo que é emocional. Eu já tive crises depois de adulta, mas foram raras. É interessante que mesmo depois de crescida, até hoje eu cuido com friagem, gelado, etc... acho que ficou na minha memória! Beijos e fiquem bem!
Lia meu filho tem um ano e seis meses, e teve sua primeira crise de bronquiolite com 4 meses e também ficou internado na UTI, com um agravante ele era (é) cardiopata e ainda não tinha operado o que deixava eu e os medicos bastante apreensivos.
Depois do primeiro episodio varias crises aconteceram, com direito a todos os remédios. Um pouco antes de eu voltar a trabalhar levei ele em um em um pneumo e ele recomendou que ela não fosse para a escola, mas não teve como e resolvi tentar.
E desde então ele nunca mais teve uma crise.
Beijos
A minha filha é exatamente igual, a minha maior briga com os médicos é a questão de não dar corticoíde, pois além do excesso de pesso que ela adquiriu, tem tb a questão da irritabilidade que causa nela. Mas como vc decide aprender a viver com a bronquite e sempre dando o apoio emocional para ela.
Nossa ... bronquite é muito ruim mesmo ... eu tenho ... nenhuma das minhas filhas tem ... mas como eu ja convivo com ela desde que eu tinha 4 meses aprendi a aceita-la e conhece-la .. hj em dia no primeiro sintoma ja faço inalação ... e a crise não me pega ;;; mas antigamente qdo eu ia deixando pra lá .. fiquei internada varias vezes e milhões de remédios foram tomados ... na gravidez da minha segunda filha fiquei 5 dias internada por causa da bendita ...pq nao podia tomar corticoide na veia ... e a unica coisa q me alivia qdo estou com uma crise forte é ela ... mas graças a deus de uns 10 anos pra ca só tomo uma vez por ano ou menos ;.
Oi Lia! Gosto tanto de vir aqui no seu espaço. Vc transmite tanta paz! Super admiro o seu jeito de maternar. Depois com mais tempo, quero mandar um email pra gente trocar figurinhas.
Melhoras para a florzinha Margarida,um beijo e continue escrevendo. Vc é uma inspiração.
lia, como vc sabe, sou asmática até hoje. Não é fácil, mas a gente vai aprendendo a conviver com a doença. Eu acho que homeopatia, ainda mais para os pequenos, é mesmo o melhor caminho. Junto com uma boa terapia para a mãe (e o pai), este ser fusionado. Enfim, são questões a se resolver, e não dá para fugir delas. E vc tem lidado lindamente com tudo isso, que, para a maioria, é um fardo. Se vc puder extrair coisas boas, como já o faz, ganhará muito como indivíduo e como mãe, na sua relação com ela.
Beijos
Poxa, Lia, tomara que vcs consigam encontrar um caminho (ou vários) para superar as crises da Margarida, deve ser mto ruim ver um bebê com falta de ar.
Beijos
Lia querida, sou sua fã e torço muito pela sua felicidade! Sua e da sua família! Adoro este seu jeito de se envolver profundamente com todas as coisas (ecologia, maternidade, saúde) espero que dê tudo certo e vcs encontrem o melhor caminho para lidar com estas crises desta gostosíssima da Margarida. Beijos
Amiga, comece a se perceber (antes, durante e depois)das crises da Margarida, afinal como vc bem disse, vcs estão fusionadas. E procure um homeopata para te tratar tmb, acho que isso vai ajudar muito vcs. bj
Lia, não sei nada sobre asma e não lido bem com criança doente, então mu coração fica apertado que só.
Mas olh , euzinha não desistiria tão rápido de cada homeopata, pq a vezes leva tempo até acertar.
Bjs
Oi Lia, me chamo Meriely e viciei no seu blog como nenhum outro, acabo lendo o dia todo. Sou apenas mais uma mas saiba que você tem uma fanzona.Sou de São Paulo.
Vou ser sincera e direta com você, porque já tá doendo no meu coração o que você ta passando com a Margarida.
Eu nasci com asma crônica, minha mãe diz que eu sai da maternidade com o peito chiando, e tocando no assunto personalidade eu era exatamente como a Margarida, minha mãe diz que eu só chorava quando tinha ataques de asma.
Cresci tendo duas crises de pneumonia por ano, minha mãe me levava em chácaras pra ver se com o ar puro eu melhorava mas no fim do dia eu acabava na UTI num balão de oxigenio, muitas vezes diziam que eu não passaria daquele dia.
Tenho 22 anos e sei que a tecnologia e medicação de hoje em dia são outros, mas a doença é a mesma.
Eu tinha crises de asma quase todo dia, e ficava horas no hospital tomando soro e outra medicação na veia.
As tosses são porque a gente não consegue respirar e acha que tossindo a coisa melhora, mas como o pulmão ta cheio de catarro como você respira? Ja tive crises em que nem falar eu conseguia tamanho cansaço.
Eu ficava a base de medicações de corticoide, salbutamol que é um remédio super docinho, que tira a crise em pouquissimos minutos mas em compensação acelera o coração que é uma beleza.
Cheguei aos 5 anos fazendo vários tratamentos que nada adiantavam quando finalmente um dos médicos que eu passava falou pra minha mãe que se não nos mudassemos pra alguma cidade do interior eu não passaria daquele ano.
Nasci em Osasco, e fui morar no interior, São Pedro pra ser mais exata e melhorei 95%. Tinha crises só quando gripava e internei somente uma vez após um dia tomando banho de chuva e um sorvete logo em seguida.
Mas como era cidade do interior, a única coisa que você conseguia ser lá era bordadeira, e estávamos longe da nossa familia, digo isso, porque era apenas minha mãe e eu, minha mãe chegou na cidade sem ninguem da minha familia ajudando, com apenas vinte reais no bolso. Passaram-se 9 anos e voltei pra osasco com 15 anos, simplesmente pra tentar uma vida financeira melhor. Como voltei a morar por aqui convivo bem com a asma. Não tomo sereno, se tomo sorvete é somente no calorão, mas mesmo com os meus cuidados preciso controlar minha asma diariamente com um medicamento chamado foraseq, infelizmente, essa é minha vida mas tenho que controlar, fora que além da asma, tenho que controlar a minha renite crônica.
Dou graças a Deus todos os dias por ter uma filhinha de 1 ano e 4 meses que não herdou isso de mim, que teve bronquiolite sim, com 1 mes e meio e precisou ficar internada por 10 dias porque meu leite secou, eu não sabia, e ela tava com baixo peso, que causou baixa imunidade que causou a bronquiolite.
Enfim Lia, é realmente doloroso, desculpa ter que te contar isso, mas é a realidade da doença.
Realmente eu tenho crises psicológicas as vezes sim, por estar triste demais, ou feliz demais, mas não acho que a Margarida tenha crises psicológicas, pois eu a acho muito nova pra isso, e não acho que ela mesma entenda muita coisa.
Uma coisa que te ajudaria seria passar num medico de alergia, e fazer o exame de alergia, pois sabendo se ela tem alguma alergia, sabe-se o que fazer para evitar crises.
Eu por exemplo, não podia ficar perto de fritura, cheiro de tinta, pó e nem tomar gelado, nem ter um bichinho de estimação.
Se quiser conversar comigo, meu msn é: memeq_10@hotmail.com, e meu facebook é: merynhaq
Lia, mais uma vez me perdoa pela carta/livro, mas me moeu o coração saber que a doce Margarida tem uma doença tão dificil.
Beijos e qualquer coisa to aqui.
Lia,
que coisa ruim são essas doenças respiratórias.
Meu Miguelito tem constantes crises alérgicas, chegou a fazer uma bronquiolite e vive constantemente encatarrado. Mas não chega a ser grave como a Margarida.
Mas no caso do Miguel, o catarro é quase sempre alto, nas vias aéras superiores e dificilmente no pulmão.
Tenho insistido na homeopatia, acho que tem feito algum efeito, mas ainda não está bom.
Ele não tem tido mais crises, mas está constantemente encatarrado, o que também é ruim.
Espero pelo tempo, esse que cura tudo, e muitas vezes me pego questionando se estou negligenciando a doença do meu filho. A gente sempre com essas questões, né?
Melhoras pra Margarida!
beijos pra família toda!
nem me fale! Lucas entrou no antibiotico dessa vez... esta fazendo um tratamento punk com broncodilatador, antibiotico mais um descongestionante. fizemos um raio-x nele e apresentou uma sinusite, pobrezito!
fora que ando bem desconfiada que ele ainda tem resquicios da APLV, entao consultamos um médico alergista e ele nos pediu uns exames de sangue, que óbvio nao consegui fazer, é um touro de forte esse baixinho, teremos que repetir, tadico!!! :(
(te mandei convite p blog de novo, bjus)
Oi, Lia,
Teresa tem um ano e oito meses. A pequena já enfrentou seis episódios de bronquio-espasmos. Nos últimos quatro, tratamos com a ajuda de um homeopata daqui da cidade que é fantástico: Romeu Arakaki. Conhece? Nos ajudou muito. De qualquer maneira, acho que o mais acertado para a família é entender que terá de lidar muitas e muitas vezes com o problema. Com calma e atenção. Sem espasmos de agonia - já bastam os dos brônquios.
Olá Lia, lendo os depoimentos acima resolvi contar minha pequena experiência. Minha irmã tb teve o diagnóstico de bronquite, logo assim na idade da Margarida. Como ela é 7 anos mais nova me lembro de algumas coisas, me lembro que minha mãe tb correu de um médico pro outro e acabou encontrando um homeopata da região (são josé do rio preto-sp) famoso até hj por 'curar' bronquites infantis (o nome dele é Renan Marino caso tenha interesse), e então que minha irmã foi uma dessas que nunca mais teve nenhuma crise (hj com quase 27 anos), apenas ficou com uma rinite crônica de herança, o mais engraçado da história toda é que assim como a Margarida minha irmã quando bebe era bem gordinha sabe, teve até um pouco de dificuldade para andar por conta do peso, e coincidência ou não após 18 meses ela cresceu consideravelmente e distribuiu o peso extra e desde então as crises nunca mais apareceram. Mas o caminho certo é sempre procurar melhorar e aprender a conviver. bjos
Oi Lia! Não tenho muito o que falar sobre asma apesar de ter sido um "bebê asmático (não sei se é assim que devemos denominar). Enfim, eu sempre fui muito alérgica e passei toda minha infância e adolescência com crises de sinusite, rinites e afins, mas a asma, de uma hora para a outra, passou. Eu devia ter pouco mais de dois anos e estava no meio de crise, peito chiando muito, minha mãe resolveu me levar ao hospital e no meio do caminho o treco parou. Parou de chiar, comecei a respirar melhor, passou a crise e foi a última da minha vida. As outras alergias permaneceram por mais tempo, mas também foram embora, hoje em dia não tenho mais nada. Quem sabe Margarida também não esteja só passando por uma fase? Acho que sua postura de aprender a conviver com a doença está certíssima, afinal o mais importante é que ela fique bem e esteja amparada no momento em que as crises chegam. Tenho certeza que as coisas vão melhorar por aí, estou na torcida. E claro, não podia deixar de comentar, o que são as coxas dessa menina meu Deus??? Fofura extrema!
Imagino a barra que não seja, como vc está, mas vamos descontrair? TÔ CHOCADA COM O COCHÃO DA MARGARIDA! Linda e fofa! Parabéns!
Lia, como vc desconfiou que era asma?
Eu tenho o pé atrás com asma, a Laura já usou bombinha (com alguns meses) e corticóide, já fez alguns tratamentos, mas devo confessar que foi a minha irmã quem viu que ela estava com dificuldade para respirar. Eu não soube identificar, até pq ela sempre está tossindo, sempre com o nariz escorrendo, sempre cansada de correr, sempre assim... e eu não sei identificar, às vezes piro que ela não está respirando direito, choro, tento inclinar mais o colchão do berço (ela tem 21 meses hoje), mas ainda assim, ela tosse MUITO, MUITO, MUITO quando está dormindo, não dorme NADA bem, acorda muito chorona, não descansa, está irritada e às vezes acho que a boquinha dela fica mais escura do que o normal.... fico com medo de levar ao PS e descobrir que não é nada, que dei uma de mãe louca e tenho mais medo ainda de não levar e deixá-la com dificuldade de respirar.... o que fazer?
algum conselho de onde começar? quais sintomas averiguar antes? o que tentar perceber nela???
Beijo!
Estou adorando o blog - cheguei aqui pelo MMqD!
Lia,
Eu tinha bronquite asmática quando criança e começou ainda bebê. Eram crises quase mensais, que mtas vezes evoluíam pra pneumonia. Minha mãe diz que meu primeiro aninho eu morei mais no hospital do que em casa. Era aquela chiadeira, parecia gato miando, um cansaço só. Ela não teve coragem de tratar com homeopatia, por causa da demora do efeito e tinha medo pois minhas crises eram graves. Uma coisa que ajudou muito foi a natação que fiz por uns 5 anos quando fiquei maior... hoje em dia as crises são bem raras. Espero que a Margarida melhore e vocês acertem o tratamento! bjs
Lia,
Vi que o texto é de setembro, mas eu caí no seu blog agora e resolvi te contar a experiência q tivemos em casa com bronquite.
Minha irmã menor, 10 anos mais nova que eu, teve a primeira crise com 6 meses, com a sua pequena. Era inverno e começou como uma gripe que foi ficando forte e não passava nunca.
Minha mãe nunca procurou homeopatia. O pediatra recomendou um pneumologista, e nas crises o pediatra ficava de escanteio, ia direto no pneumologista. Ele não era "infantil" (meu sogro também se tratava com ele), mas ele era muito paciente e atencioso, minha irmãzinha adorava o médico.
Ela fez natação, mas parava durante o inverno por recomendação do médico - segundo ele, o choque térmico de sair da piscina aquecida acabava anulando o benefício das aulas.
Depois desse primeiro período mais crítico, ela tinha crises no inverno e no verão, mas passavam logo e foram ficando cada vez mais fracas, até que com uns 4 ou 5 anos sumiram totalmente.
Segundo o médico, é mesmo muito raro que as crianças levem a bronquite "para a vida". É comum que sumam mais ou menos nessa idade, e às vezes voltam a aparecer na vida adulta, depois dos 30 anos.
Boa sorte pra vocês com sua pequena!
Ola Lia, estava na net buscando uma resposta e cai no seu blog.
Me identifiquei demais com algumas coisas aqui. Qdo minha filha ia completar 06 meses, descobrimos q ela tinha bronquite. Fiquei ARRASADA, mas estou certa q ela vai ficar boa. Fiz tratamento com 02 remedios, um era o Seretide, e o outro pra crise é o aerolin. Ela estava ate esses dias atras com uma tosse terrivel, q nem com a bombinha passava. Ela não dorme bem a noite, se mexe a noite inteira e eu procuro dormir com ela, por medo de algo acontecer e eu não estar por perto.
Dia 08 vou passar ela com um medico de alergia e no dia 14 com o Pneumo.
Não sei identificar quando ela esta com falta de ar e isso me deixa nervosa. Como vc faz para identificar.
Minha pequena vai completar 07 meses dia 01 de Janeiro.
Vou acompanhar seu blog q foi de grande ajuda pra mim.
Desde já, obrigada.
Vanessa Silva
Olá Lia,espero que sua bebe esteja melhor!
Minha filha tem dois anos e três meses e esta a mais de um mês com crise de bronquite. Estamos desesperados e pedindo a Deus que nos ajude pq ela sofre muito. A minha infancia foi da mesma forma pois sou asmatica.Queria achar uma solução urgente pq tenho muito medo das coisas piorarem. Que Deus nos abençoe!!!
Boa Tarde! Sentei na frente do PC enquanto espero minha filha vir do hospital com meu neto que tem bronquite alérgica. Isso já vem de geração para geração - desde a bisavó dele. Minha irmã tem, a mãe dele tem e a avó tinha.
Minha mãe tomou cortizona a vida inteira, inclusivecom com as antigas bonbinhas e sempre viveu normalmente, teve 3 filhos etc...
O problema é que hoje em dia a medicina parece estar tão adiantada, mas há um pânico em massa!!!
Outro dia ouví uma entrevista na globo que bronquite não tem cura...então por que os pediatras insistem em aconselhar a procurar pneumologistas?
Meu neto já tomou de tudo - singulair, montelair e nada!! E além disso descobrimos que as vacinas com virus vivos tambem causam reação! Sabiam???
As crises só melhoraram com tratamento homeopatico - fazemos os "plus" mas é um tratamento a longa distância!
O que falta nos dias de hoje é um pouco mais de envolvimento com o paciente, como os antigos "médicos de família"! Por isso, o médico homeopata acerta mais -pois vai mais a fundo na vida do paciente!
E hoje eu penso que minha mãe tomou corticóide a vida inteira e viveu muito bem...então se até os dias de hoje só se descobriu este medicamento, fazer o que?
Como diria minha mãe...um dia passa...O negócioé ter fé !
Lia,sao tres da madruga e nao durmo preocupada com meu terceiro filho Joaquim de 1 ano e tres meses.Só deler as mensagens das pessoas meu coracao se acalmou um pouco,tambem sou asmatica desde pequena.Sei q nossos filhos vao melhorar!Eu acredito!Amém!
Olá Lia!
Qual o médico homeopata de fortaleza que vc. procurou? Meu Dudu tá em crise...quero uma alternativa ao corticoide.
Abraço,
Olá Lia e todas as mâes
Não pude deixar de me emocionar com seu comentário.
Pois quando minha filha teve a primeira crise de bronquite com quase um ano, foi quando ela saiu do peito e passou a tomar leite de vaca.
As crise começaram a ser constantes... a pediatra da minha filha indicou eu tirar o leite e todos os derivados e em 3 meses minha filha não tinha mais nada e também uma melhor alimentação com sucos naturais.
Graças a Deus já faz mais de um ano e meio que nunca mais atacou.
São poucas as pediatras que indicar tirar o leitinho ( o grande vilão) imagina quantas fábricas não iriam fechar.
O que eu mais queria era ver minha filha saudável e não aceitava o fato de pega-la na escola muitas vezes sem respirar eu só tenho a agradecer a Deus e a essa médica que Deus colocou em meu caminho.
abraços
Luciana
Bem,li esse artigo porque minha netinha de 2 aninhos está passando por uma crise e linha filha como todas vocês está sofrendo por conta dessa doença que é muito triste que qualquer mãe ao desespero. Meu filho tinha 3 meses quando começou com crises horríveis. Me lembro que passei uma madrugada inteira desesperada para levá-lo ao pronto socorro. Não tinha carro e nem dinheiro para táxi. Numa das numerosas crises que teve eu me desespero por que percebi que estava desfalecendo clamei o nome de Jesus.Chorando em voz alta pedi que o curasse, pois eu não aguentava mais aquela situação. Meu filho parou de tossir e nunca mais teve nada. Hoje dificilmente tem resfriado e quase nunca tosse. A minha fé o curou. Eu farei o mesmo pela minha neta e sei que o Senhor que curou meu filho, pode também libertar minha neta dessa enfermidade. Tenham fé. Você que está também querendo ver alguém assim tenha fé Deus curou no passado e ele é o mesmo para nós curar também. Tenham fé e acredite. Deus abençoe a todos.
Olá, sei bem como é... Vivemos exatamente o mesmo dilema, desde os 4 meses de idade até hoje com 5 meu pequeno ainda tem crises constantes. 😢😭
Postar um comentário