Está aberta a temporada de visitação a Margarida. Dizem que segundo filho recebe menos visitas. Não sei se é verdade, porque a coisa tem estado bem animada por aqui. E quando eu digo animada, é animada mesmo.
Agora as visitas vêm com crianças. Nada daquele silêncio sacral e mãos higienizadas com álcool gel. Agora são bebês e mini-crianças compartilhando copinhos de transição, babando na mesa de centro, pisoteando muffins orgânicos e pães-sem-queijo e chacoalhando os bichinhos do bouncer do bebê visitado.
As visitas não permanecem aquela meia horinha protocolar, mas se deixam ficar até que a puérpera ou a anfitriãzinha de 1 ano e 9 meses permitam que elas as abandonem ao tédio dos dias chuvosos. Ou pelo menos até que o papai chegue.
As visitas de Margarida não se limitam à sala de estar. Emília as leva ao seu quarto, ou elas seguem destemidamente para a cozinha enquanto suas mães correm atrás fechando as portas que dão acesso a facas e líquidos venenosos. E a puérpera não se sente na obrigação de ficar no sofá fazendo sala, mas convida seus hóspedes a molharem as plantas (e comerem terra) no hall da área de serviço, enquanto ela esfrega algumas fraldas e bate papo com a amiga, mãe do terrófago.
As amigas da mamãe de Margarida trazem presentes em dobro. Elas se deixam levar pela mão pela irmã mais velha de Margarida e atendem seus pedidos de ouvir uma historinha ou desenhar um auau. As visitas de Margarida se oferecem, sem cerimônia, pra passar um pano na sala e limpar as migalhas esmagadas do lanche.
Um obrigado sincero aos meus mini-visitantes Alice, Rafa, Cali, Benjamin, Tetê, às minhas amigas queridas com ou sem filhos e a todos aqueles que vieram ou ainda virão nos visitar nos próximos meses.
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