Esse fim de semana a avó do meu marido comemorava seus 80 anos, e lá fomos nós para o interior de Minas. Família toda contente com a visita da ilustre Marquesa de Rabicó, e nós só a bagaceira da mexerica depois de viajar 4 dias de 5.
Sexta, voo pra BH. Sábado, 300km de estrada pra Três Corações. Domingo, descanso. Segunda, volta pra BH e terça finalmente chegamos a Brasília – que, aliás, está linda linda, toda verdinha e com os flamboiants floridos.
Digno de nota é o fato de que moizinha, uma das mães mais organizadas da blogosfera, esqueci de levar a certidão de nascimento da Emília pro aeroporto. Não riam, é verdade.
A Paloma sugeriu que eu fizesse uma mini certidão, do tamanho de um RG, pra manter na carteira evitar que isso acontecesse. Ocorre que eu já tinha uma certidão dessas, e mesmo assim ela ficou em casa.
Eu tenho uma justificativa, vai. Quando eu estava de licença, mantinha todos os documentos da Emília na bolsa dela – certidão e cartão de vacina –, que eu carregava pra todo lado. Como agora ela vai à creche e leva essa bolsa, deixei tudo numa pasta. Mas lição aprendida e divulgada: mantenham as certidão dos seus filhos na bolsa de vocês, até porque – toc, toc – você pode precisar levá-lo a uma emergência ou coisa do tipo.
Resumo da ópera: liguei pra minha irmã, que atravessou a cidade pra buscar o documento na minha casa e novamente pra entregá-lo no aeroporto. Por segundos não perdemos o voo.
E a segunda nota: vocês sabiam que existem aviões sem trocador??!?! Pois existem. Na viagem de ida, Emília fez cocô e lá fui eu ao banheiro trocar. Olha, olha, cadê o trocador? Fui perguntar pro comissário. Daí ele disse que ia ver no outro banheiro e me voltou com a notícia: “Desculpe, senhora, mas esta é uma das aeronaves que não possuem trocador nos toaletes.”
Graças aos céus que era um micrococozinho, praticamente inodoro, e deu pra segurar a onda até chegar. Mas vocês já imaginaram que o desfecho poderia ser bem mais escatológico.
No mais, seria tanto pra contar que prefiro não contar nada e deixar pra vocês só essas duas dicas: não esqueçam os documentos do seu filho e pensem no cocô antes de comprar passagem na companhia mais barata. E boa viagem.
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Há 2 meses
18 comentários:
Acontece né? Afinal, nós mamães temos tantas coisas pra fazer, arruma aki, arruma ali e terminamos esquecendo algo. O melhor foi que deu tudo certo e sua irmã chegou em tempo!
Bjão!
Ainda bem que deu tempo de levar a certidão para vocês lá no aeroporto!
Onde eu mando fazer essa certidão reduzida? Em gráficas mesmo? Estou doida para fazer uma dessas para a Lara.
Uma outra opção seria andar com um daqueles trocadores que vem nas bolsas para a viajem né! Evita qualquer imprevisto!
Beijo!
Ainda bem que deu tempo, né?
Quando a Ciça tinha 8 meses encaramos muitas horas de estrada também, num feriado destes. É cansativo demais.
Mamãe Pinel, a certidão reduzida só pode ser feita em cartório. No caso, o mesmo cartório onde vc registrou o seu filho. Ela é original, uma certidão de verdade, só que em tamanho reduzido.
Beijos
Oi Lia!
imaginei que seria bem corrido pra vc dar uma passadinha por aqui. Tá perdoada viu?!
Sobre a certidão, já passei por isso e sei o stress. Mas no meu caso estava em Natal!! O Estêvão veio pra BH na frente, em outro vôo e eu mãe-super-pratica mandei com ele uma bolsa cheia de fraldas descartáveis que não iria usar. Separei só o necessário pra viagem de volta que seria apenas 2 horas depois do embarque dele. Só esqueci de retirar dessa bolsa cheia de fraldinhas, a bendita certidão!
E aí fiquei sem embarcar: eu, minha mãe e o Lucas com 1 ano e 5 meses correndo pelo aeroporto. Tive que ir para o juizado de menores conseguir autorização para embarcar no vôo da meia noite!!!! E enquanto isso: calor, muito calor!!, pouca roupa dele, pouquissima fralda, pouco leite em pó e muito trabalho! Tive que gastar um dinheirão de taxi para ir ao juizado, procurar um hotel meia boca pra pelo menos tomar banho e comer algo antes da meia noite, etc. No fim, cheguei em BH somente no outro dia, às 9h da manhã! O vôo tinha escala em Salvador, em plena madrugada, com 4 a 5 h de espera para conexão BH. Ufa! Sobrevivi! Tá consolada?! rs... Jamais esquecerei a certidão, se Deus quiser!!
Beijinhos pra vcs!
Não sei a Emília, mas o Gu já quase não cabe naqueles trocadores de banheiro, imagina o de avião. Fora que ele não pára quieto. Ele sempre quer se virar e sair engatinhando, ignorando a altura. E vamos combinar que é um parto segurar, acalmar, limpar e trocar sozinha naquele espacinho minúsculo né?
Afe...
Eita, eus empre levo a certidão da Alice na carteira. É mini assim como te sugeriu a Paloma. Massss nem tirei uma cópia da do Rafa. Vou providenciar. E sobre a falta do trocador...que feio companhia aérea. Eu teria trocado em alguma poltrona vazia e ainda teria dado a fralda para algum comissário. Só de birra!!! Bjssss
Lia
Acho que só usei o trocador do avião uma vez nas milhares de milhas voadas com o G. Não gosto, acho apertado, sempre troquei na poltrona ou no colo do pai. Existem várias aeronaves sem trocador, algumas tem em apenas um banheiro outras nem tem, caso das aeronaves menores. Nunca reclamaram deu trocar o bb em publico, mesmo quando o conteudo da fralda era radioativo. Colocava numa sacolinha e depois jogava fora, ou chamava o comissário e pedia o favor, se viajava sozinha com ele.
Passei pelo mesmissimo contratempo aeroportoario, nada agradável.
BJS
hummm
cadê meu comentário?
Lia, troque a pequena na poltrona mesmo, quase nunca usei o trocador do avião, muito apertado e nem sempre limpo.
BJS
Nossa, sabe que ando com uma xerox do RG da minha linda desde muito pequena na carteira, mas não sei mais se xerox vale, principalmente pra essas coisas.
Bjs tem informação mega boa no blog da Fabi.
Ja coloquei no face book.
E vale lembrar que o lance da certidão/documento não serve apenas para avião, mas pra ônibus também. Dia desses minha mãe estava em SP e, quando foi voltar pra Sorocaba de ônibus, minha irmã pediu que ela levasse meu sobrinho que estava na casa do pai. E, quando chega na rodoviária, cadê o documento do menino? Minha mãe gelou. Sorte é que minha irmã tinha mandado na bolsa dele.
A outra trapalhada em casa foi comigo. Todos indo pra Buenos Aires, inclusive Luísa. Aquele trampo enorme pra viajar com bebê. Daí chegamos no aeroporto de Guarulhos e a bocó aqui não estava com o RG original nem passaporte, só carteira de motorista. Esqueci que pra viajar pro exterior não serve. Foi um trampo. Por sorte a empregada ainda estava em casa e pedimos pra ela trazer o documento de taxi. Quase não embarcamos, mas deu tempo... ufa.
Beijos
Mãe tem seus apuros mesmo, é tanta coisa pra organizar que é normal acabar esquecendo algo. Mas ainda bem que deu tudo certo. Eu ainda não animei viajar com o Felipe pra longe, apenas em cidades vizinhas de Uberlândia onde moram meus pais se meus sogros e que em uma hora e meia de carro estamos lá. bjos
kkk tah bom Lia....vou sempre pensar em cocô quando eu comprar minha passagem aérea.
:)
Faz um RG pra ela. Como eu fiz uma viagem internacional com o Felipe, acabei tirando um RG mesmo. O primeiro é de graça e como não pegamos fila foi super rápido e ficou pronto 4 horas depois. Voltando de viagem tratei de tirar cópia do RG para eu colocar na minha carteira. O próximo passo vai ser tirar o passaporte. Pois é, tão pequeno e já um cidadão do mundo! Quanto ao coco no avião...menina, se fosse um coco do Felipe, hã, nem se tivesse o trocador daria conta da sujeira!
Nossa!!! Ainda bem que deu para chegar e correu tudo bem. E adorei a sugestão da mini certidão. Eu ainda carrego a original e, às vezes, esqueço ela em alguma das bolsas que uso para carregar as coisinhas dela. rs
Beijos
Isis e Amelie
Dica rapida sobre trocadores. Ingleses trocam fralda de crianca no chao. Pega o forrador de trocador, poe no chao e pa pum. Ja vi gente fazer isso na calcada, ja fiz no gramado do parque. Hoje quase fiz isso numa sala de espera de pediatra (tou no Brasil), a recepcionista quase morreu e me deu a mesa para usar. Numa hora dessas, se fosse um coco de emergencia, trocadorzao no chao da aeronave poderia ser a solucao.
Barbara - www.baxt.net/blog
Lia, vivo fazendo dessas...Não tem uma viagem sequer que eu não esqueço alguma coisa importante. Já deixei marido sem cueca, fui pra praia e esqueci o chinelo (mas levei umas 3 plataformas!) e por aí. Gostei da dica do RG-certidão de nascimento. Vou fazer.
Quanto ao cocô, na volta de Salvador, Nina fez um enorme (depois de anunciar ao vôo todo que tinha feito). Fui ao banheiro e não consegui trocar ela naquele mini trocador não. Não dava!
Abaixei a tampa da provada e foi ali mesmo. Meio desajeitado, mas foi.
Beijo, querida!
Dani
Com tanta coisa para levar, com tantas coisas para separar, é normal esquecermos alguma coisa.. Por aqui tb acontece...
Beijos!
Lia
é que deu um bug aqui na internet e não aparecia a mensagem seu comentário será publicado após aprovação.
Beijos
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