terça-feira, 25 de setembro de 2012

Culpa zero, menos mãe e outras asneiras

Demorei a me manifestar, mas não podia ficar calada diante das matérias mercantilistas e destruidoras da família que vêm pululando pela grande mídia, com conselhos que vão desde deixar o bebê chorando sozinho para dormir até alimentar seu filho com papinhas industrializadas no dia-a-dia (ou exclusivamente, por que não?).

Para quem quiser ler mais, estou hoje no Minha Mãe que Disse.

15 comentários:

Mariana disse...

Lia, concordo absolutamente contigo. Por coincidência, ontem escrevi um texto sobre este assunto no meu blog. Veja:

http://marieguga.blogspot.com.br/2012/09/como-voce-espera-ser-respeitado.html

Beijo grande.

Dani Brito disse...

Lia, acabei de ler o seu texto e vim te parabenizar. Custou a abordar o assunto, mas conseguiu deixar esse assunto cascudo muito leve.

Beijo

Nine disse...

Lia, escrevi lá no MMqd e digo aqui: vc abordou esse tema tão chato e cheio de melindres de maneira graciosa, lógica, carinhosa até! Nos chama à responsabilidade e para mim serve de alento porque fala ao meu coração e me dá forças para seguir meu caminho.

Citei vc no blog, com link para o MMdq.

Beijos e obrigada!
Nine

Cíntia disse...

Como fico feliz em vê-la por aqui de novo fazendo a blogosfera materna refletir. Já curti, já compartilhei, já comentei... só falta te dar um abraço (pessoalmente, claro). Irretocável! Parabéns. Bj

Roberta Lippi disse...

Bom te ler, Lia. Muito bom seu texto. O que me preocupa muito são os rótulos que se dá para as mães por uma ou outra atitude que ela tenha, como se aquilo a credenciasse como melhor ou pior mãe. Quem nunca errou? Quem nunca fez algo e depois pensa que deveria ter feito diferente? Eu mesma já errei bastante, algumas coisas não me importo por fazerem parte de um processo de amadurecimento como mãe. Outras, mesmo também tendo agido errado por falta de informação ou por receber orientações que hoje julgo erradas, eu me arrependo profundamente. Na época, achava que sabia o que estava fazendo. Mas as informações que me acercavam eram completamente diferentes das fontes e informações que tenho hoje. Ainda bem que pude aprender e corrigir.
As pessoas tendem a reagir quando lêem algo que de algum jeito mexe em suas feridas. Quando a carapuça serve de algum jeito e ela resiste em admitir.
O importante é aprendermos não pelo que os outros possam julgar, mas pelo que é melhor para os filhos e para a família. E que esse modelo fácil do "culpa,não" não sirva de apoio para a falta de responsabilidade.
Beijos, querida, saudades de vocês!!! Beijos nas meninas também.

Paloma Varón disse...

Já te disse antes, mas não canso de dizer: matou a pau, Lia!!
Continue escrevendo. Vc é minha musa.
Beijos

Sarah disse...

Lia, acabei de ler seu texto e comentar lá no MMqD, mas deu um tilt quando publiquei o comentário e não sei se foi... então dei um copy paste aqui tá?!
Que texto sensacional. Não é à toa que vc é uma das minhas blogueiras preferidas. Também tenho acompanhado as discussões todas e não tinha achado ainda um texto com o qual me identificasse tanto.
Entendi e concordo totalmente que há mães e pais melhores e piores, nos sentidos que vc explicitou aqui. Há inúmeras formas de maternar, e algumas delas infelizmente priorizam os pais, não as crianças.
Para mim, mudar a rotina e o cotidiano em favor do filho é essencial. Mudar o modo de vida, abdicar de baladas, acordar cedo e estar disponível é obrigação dos pais - e essa é a forma de maternagem que eu acredito e sigo por achar que essa é a melhor forma de criar meu filho. Quero estar perto, acompanhar seu desenvolvimento e sua infância - que é única. Como vc disse no final do post: jogar essa oportunidade fora é um desperdício. Para as crianças e para nós, os pais.
beijo grande e parabéns pelo texto!

Fernanda disse...

Lia queridona, vc é demais... Obrigada por seus textos um tanto quanto perturbadores, mas vc é a pessoa mais espontãnea e pensante e que vale a pena da blogosfera e eu sempre te leio porque vc é um extremo, mas um extremo que me agrada.

Renata disse...

Adorei o texto, lia. Vc arrasa!
Estou quietinha, mas estou sempre acompanhando vcs...
beijos, Re

Carol disse...

Adorei o texto e a reflexão, mas acredito que a gente tenha uma coluna do meio, um equilíbrio, como comentei por lá tb.

Para mim o maior problema da "atual" maternagem é essa polarização, esses extremos, esses conceitos pré-definidos para tudo, essa (algumas vezes) aparente intolerância... e isso me incomoda muito!

Me incomoda muito alguém que não me conhece, não conhece a minha família, não conhece a minha formação, as minhas necessidades, as necessidades da minha familia, colocar o bedelho na minha cara e dizer que eu tenho que fazer isso ou aquilo.

Acredito que a "linha do meio" existe sim, e EQUILIBRIO é fundamental nessa vida.

Para mim "menos mãe" é aquela que negligencia seu filho, que ignora suas necessidades, que quer continuar a ter a vida que tinha antes de ser mãe (desculpa, mas não dá), que não quer mudar.

Ser mãe é viver me constante mutação, aprender, se propor a aprender com os filhos e por ai vai.

Me cansa essa imposição da sociedade, essa imposição de parir normal, amamentar até os 10 anos, não trabalhar, não ter a sua vida.

Que filho quer ter uma mãe infeliz, chata, rabugenta?

Agora a mamãe não pode pensar que pq pariu pode continuar a ter a vida de solteira ou de sem filhos.

Nanda disse...

Parabéns! adorei! sou sua leitora há tempos, e gostou muito do que vejo por aqui. beijo

Tchella disse...

Me junto ao coro: amei!

Ana Paula - Journal de Béatrice disse...

Lia, eu não poderia deixar de comentar este seu post la no MMqD. Você tocou num assunto tão delicado de uma forma muito direta e clara. Excelente reflexão sobre o nosso papel de mãe e até que ponto somos e estamos disponiveis aos nossos filhos, sobretudo na primeira infância. Essa fase de apego, contato, afeto, presença materna não volta atras... Ela é a base da formação do individuo. Parece que para completar o que você escreveu, hoje mesmo eu li esta reportagem...

http://gnt.globo.com/maes-e-filhos/noticias/Carinho-materno-na-primeira-infancia-pode-ser-a-chave-para-a-maior-resistencia-
as-drogas.shtml

Pois é... Mais uma para se pensar... Beijão :))

PsicoMães disse...

Parabéns pela forma que abordou o assunto.

Temos muito em comum, além da maternidade e das opiniões também somos cearenses com muito orgulho ;)

Marusia disse...

Lia, fiz a análise do post e dos comentários em meu blog: http://maeperfeita.wordpress.com/2013/07/30/culpa-zero-menos-mae-e-outras-asneiras-analise/
Abraços,
Marusia


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