Não estou no clima enxoval, porque segundo filho já nasce com tudo reciclado. Mas andei reparando que algumas das coisas que mais usamos com Emília custaram uma bagatela.
1) Cueiro – R$5,00
Não tinha comprado inicialmente, mas logo que Emília nasceu naquele calor infernal de janeiro, pedi à minha irmã que adquirisse emergencialmente esses paninhos que se tornaram tão prezados no nosso dia-a-dia. Uma caixa com dois, derreal.
Por que o cueiro é tão prático, mais que mantinhas, e nem sempre pode ser substituído por uma fralda de pano?
Primeiro, porque ele ocupa um volume mínimo. Nenhuma das minhas mantinhas consegue ser tão compacta. Depois, porque ele é extremamente fresco, ótima pedida pra cobrir um bebê calorento que deu as caras no verão. Uma toalha fralda também funciona, mas não cobre tão bem e – acreditem! – pode ocupar mais volume que um cueiro.
Nunca usei o cueiro com a finalidade à qual ele se destina: enrolar um bebê recém-nascido tipo charutinho. Podia estar chovendo, ventando, que toda vez que eu enrolava Emília, mesmo numa manta mais fresca, o resultado posterior era uma criança encharcada de suor.
Então o cueiro aqui em casa serviu (e ainda serve) para: cobrir o bebê em noites frescas de verão, como se fosse um lençol; forrar carrinho, berço de avião e outras superfícies não higienizadas; cobrir o bebê naquele caminho até o carro se estiver ventando ou chovendo. Por ser altamente portátil, ela nunca faltou na nossa bolsa.
2) Piscina inflável - R$20,00
Comprei na praia e não parei mais de usar. Em dias de muito calor, quando está quente demais até pra sair na rua, nada melhor que inflar a piscininha e fazer a farra na varanda. Pra quem não tem varanda, a brincadeira vale em qualquer ambiente de piso frio (cozinha, área de serviço ou até banheiro).
Também uso pra levar pro parque de águas naturais (Água Mineral) que tem aqui em Brasília. Emília ama a piscinona, mas às vezes a água está tão gelada que ela prefere brincar na piscininha: a gente enche, deixa no sol pra esquentar um pouco e, voilà!
A piscina inflável também é ótima para substituir banheira em viagens. Mesmo para crianças que já tomam banho de chuveiro, a piscina permite que elas fiquem sentadinhas no chão, sem medo das sujeiras de locais desconhecidos.
3) Colchonete de ginástica – R$30,00
Para o bebê dormir em locais onde o carrinho não transita bem. Parques, locais com chão de pedra ou de grama... O colchonete nos acompanha em piqueniques, nos passeios à Água Mineral ou até à casa de amigos. Pro tamanho atual da Emília, o colchonete fica até mais confortável que o carrinho.
Levar carrinho para alguns lugares, especialmente quando a criança já anda, às vezes dá mais trabalho do que ajuda. O colchão é muito mais leve e compacto. Pra completar, é só levar dois cueiros: um pra forrar o colchonete e outro pra cobrir o bebê. Sim, o cueiro é pequeno pra cobrir um bebê de um ano, mas eu ponho só nas perninhas. Delícia um cochilo sob as árvores!
4) Rede – R$50 a 100,00
Tudo bem, não é um item super barato. Mas considerando que rede é praticamente uma mobília, fica, sim, bem em conta.
Sou cearense, então era de se esperar que aqui em casa tivéssemos armadores pela casa inteira. Temos redes tradicionais, que vão de uma parede à outra, e uma rede de teto na varanda.
A rede de teto (que funciona um pouco como uma cadeira de balanço), é a amiga de todas as madrugadas do Rafael. É lá que ele sempre coloca Emília pra dormir quando ela desperta de madrugada. Foi ela a nossa aliada pra reduzir a apenas uma as mamadas noturnas.
Já a minha mãe, que tem artrose e não pode ficar ninando Emília no colo em pé, usa a rede tradicional pra fazê-la dormir à tarde. Mamãe sempre usou a rede com seus quatro filhos; com a última ela passava a madrugada na rede, com o peito ao alcance da boquinha. Rede compartilhada, a última palavra em aconchego familiar!
Depois, quando as crianças ficam maiores, a rede continua sendo a sensação. Qualquer criança que vai lá em casa já vai se jogando na rede da varanda. E eu passei minha infância balançando até o teto, brincando de nave espacial.
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Há 2 meses
9 comentários:
Lia, adoro a rede compartilhada.
Somos paulistas, mas usamos muito aqui pra fazer dormir nas noites de verão. Ficamos juntos na rede contando avião - aqui nessa cidade cinza não dá pra ver estrelas :-(
Meu irmão mora em Fortaleza e logo quando soube que vinha o primeiro filho tratou de comprar uma rede pra botar no meio da sala e receber seu cearensezinho.
Agora, mudando de assunto, responda a uma curiosidade minha: você, de pequena, era muito levada? Eu, como mãe de uma Lia - muito das porretas - ainda não encontrei outra criança com o mesmo nome, mas as Lias já encontradas por aí me disseram que davam trabalho para as mães...
Bjs
Priscilla
Boa, as idéias são ótimas, eu super uso cueiro até hoje também, e elena já tem 1 ano e 4 meses, mas é muito útil sim.
Piscina inflável, também usei muito para Elena brincar agora no verão, o fato foi que ela mordeu a piscina e furou, agora usamos uma mega bacia, não tem erro, haha.
Agora essa do colchonete, você me deu uma mega idéia, por que sempre que samos para jantar ou em algum lugar para encontrar os amigos, Elena pega no sono, já carrego sempre no carro um edredon dela para forrar cadeiras e fazer de cama.
E rede, nós temos na varanda, queria uma dentro de casa, mas ainda não convenci o marido disso, Elena ama!
beijos
A rede foi minha maiora aliada durante o periodo de amamentação exclusiva. Dava de mamar, cochilavamos, mais peito, outra sonequinha ... o ventilador ligado, dando um ventinho suave nas minhas costas tão bom! Não dava pro bebê cair da rede e eu descansava o corpo e a mente. Ouviamos músicas, eu contava historias. Depois a gente usava a rede para embalar o Guilherme, até dormir ... durante muito tempo ele dormiu de rede (facilitou muito o meu trabalho no desfralde noturno). Hoje ele prefere a cama, a rede é pra brincar. Casa de cearense é assim mesmo.
Bjs
Nunca usei cuiero, acredita? E ontem mesmo separei vários para doar (e já foram doados). Minhas meninas se mexem mais que dançarinas do tchan, então impossível se cobrirem. E, mesmo para forrar algo, elas arrancariam na primeira mexida.
Já a piscininha inflável eu acho legal também. Ciça curtiu muito e eu levava para todas as viagens como banheira. Clarice, que não para quieta, não fica muito tempo. E se eu te disser que a minha custou R$ 6,00 nas Americanas?
Já rede é tudo de bom. Temos uma de parede, que anda meio em desuso, mas era embaladora de Ciça em SP. E foi inspirada em vc que adquiri a minha super cadeira-rede, diretamente das terras alencarianas (onde é muito mais barato)! Clarice a-do-ra e dorme muito bem no seu embalo.
Beijos
Adorei a idéia do colchonete de ginástica. Nao tinha pensado nisso e agora q o meu bebe nao quer mais saber de carrinho é uma idéia super prática. Valeu mesmo! Beijos
www.diasdesamuca.blogspot.com
ADOREI a dica do colchonete. Realmente é uma ótima!! E a rede compartilhada também é muito bacana. Temos espaço para rede na casa velha-nova, eeee! :P
bjos
Precisamos de uma rede urgente! Esse item é enxoval familiar! Ta certo que não sou cearence, mas a rede, vez ou outra estava presente la em casa e na dos meus avos. E bebês adoram o embalo. Eu amarrava o pano do sling nas grades do berço e a Béatrice ficava ali na rede improvisada. Alias, ficava mais tempo assim do que no proprio berço. Bejocas : )
Lia,
estou procurando a piscina inflável para o meu sobrinho, mas não encontro de jeito nenhum!!
Você sabe alguma lugar aqui em Brasília para comprar? Só encontro aquelas enormes ou para crianças um pouco maiores.
Beijinhos.
Pia.
Ótimas dicas! Eu comprei o cueiro e cheguei a usar poucas vezes pra forrar o sofá pro Pequeno cochilar a tarde, quando era muito, muito pequeno. Logo depois, uma amiga veio dos USA e me deu uma caixa com 4 fraldas de pano enormes, macias e com desenhos lindos! Servem pra tudo e uso muito até hoje. Se vc souber de alguém que vai pra lá, te aconselho pedir. A loja é essa: www.adenandanais.com. Fica a dica! Bjo
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