Quando minha primeira licença-maternidade terminou, decidi colocar Emília na creche. Para nós, era uma opção mais segura que babá. Na época em que visitei a escola, me apaixonei. O espaço era maravilhoso, o cardápio, impecável, e as educadoras pareciam cuidar bem das crianças. Todo o necessário para um bebê de apenas 7 meses. Além disso, Emília fazia aulinha de natação comigo lá mesmo na escola. Eles tinham aulas de música (simples, mas divertidas) e, para os maiorzinhos, artes. Lembro que observei os trabalhos colados nos murais e havia referências a artistas plásticos (na época, Van Gogh). Aquilo me cativou, já que eu amo arte.
Com o tempo, foram aparecendo os problemas (que sempre os há). Fomos vendo que a escola era um pouco mais tradicional do que parecia ser e que havia algumas dificuldades em lidar com a diferença - como quando Emília começou a morder os colegas e insinuaram que era porque ela tinha restrições alimentares. Autorizamos nossa filha a comer os lanches que ela não comia e não adiantou nada, ela continuou mordendo. Parou quando eu a tirei do integral.
Além disso, soube de pais que tinham filhos em outras salinhas que o troca-troca de professores estava grande. A professora de artes saiu e as crianças ficaram um tempo sem essa atividade. A coordenadora explicou que às vezes as educadoras pedem pra sair e que eles não podem fazer nada, mas todos sabemos que em lugar onde as pessoas são valorizadas e bem pagas há muito menos rotatividade de profissionais.
Começamos então a procurar uma instituição que fosse mais a nossa cara, menos padronizada, mais plural, e que valorizasse mais os professores. Visitamos uma que tinha uma proposta muito bacana, com enfoque na autonomia da criança, mas não nos convenceu. Achamos as salas com um aspecto de desleixo e ficamos inseguros quanto ao método. Como a escola da Emília passaria uma das educadoras para o nível seguinte junto com a turma, e ela permaneceria com a mesma professora e os mesmos colegas, decidimos mantê-la na escola antiga (até porque, com o nascimento da irmã, seria menos uma adaptação pra ela).
Com o início do ano letivo, estávamos relativamente satisfeitos. Eles estavam investindo na nutrição, com a introdução de alguns vegetais orgânicos, a troca dos pratos e talheres de plástico por outros de inox, e um cardápio cada dia mais bacana e variado. Contrataram uma nova professora de artes (apesar do que eu nunca mais vi nas paredes trabalhos que fizessem referência à história da arte) e fizeram uma salinha de leitura muito bonitinha. Na turma de dois anos começou também o projeto de leitura, e toda sexta-feira Emília traz um livrinho pra casa. Alguns são bem fraquinhos, mas outros são excelentes. Em todo caso, o simples fato de a escola incentivar a leitura desde cedo já vale o crédito.
O grande problema começou com a soneca. Essa era uma questão antiga, que vinha desde que passei a Emília pro turno matutino (com 18 meses). Ela ficou na escola em período integral até o fim do primeiro semestre do ano passado, quando emendei férias, licença médica e licença maternidade. Em julho, eu gravidíssima, fiquei as duas semanas de férias escolares cuidando sozinha dela. Eu a colocava pra dormir às 13h e ela ia até as 15h, o que me dava um bom tempo pra descansar (e eu precisava daquela soneca). Assim que as aulas recomeçaram, de repente ela passou a cochilar de manhã mesmo, na escola. Então ela chegava já dormida e eu perdi minha soneca da tarde. Até cheguei a me sentir mais cansada do que quando ela passava o dia em casa, e fiquei me perguntando se estava valendo a pena. Com a chegada iminente da Margarida, achei melhor não mexer. E ela ficou até o fim do ano letivo dormindo na escola.
Com o início deste ano, Emília já com dois anos e tendo passado as 5 semanas de férias cochilando no início da tarde, e não no fim da manhã, achei que era hora de ela não dormir mais na escola. E pedi pra que não a colocassem pra dormir depois do almoço (essa inclusive já era uma solicitação de vários pais cujos filhos estudam de manhã). No entanto, várias vezes ela dormia. Às vezes eu achava conveniente, até porque ela não mamava quando dormia na creche, mas a situação começou a ficar feia. Meu marido vinha pra casa, almoçava correndo e ia buscá-la às 13h30 (horário limite para o matutino). Chegando lá, muitas vezes ela ainda estava dormindo. Ele chegava a esperar meia hora para que ela acordasse. Com o tempo de vir deixá-la em casa, só conseguia chegar ao trabalho ali pelas 15h. Consequentemente, não conseguia voltar pra casa cedo no fim do dia, e eu ficava enlouquecida sozinha com as meninas na hora do nosso rush (jantar, banho e sono). Muitas vezes dei banho nas duas e coloquei Margarida pra dormir enquanto Emília esperava sozinha na sala.
Além disso, com Margarida crescendo, Emília acordada à tarde significava necas de soneca pra pequena. Margarida não conseguia mais dormir com a irmã em casa. E eu, muito menos.
Então fomos taxativos: Emília não vai mais dormir na escola. Não faz sentido nenhum uma criança que passa de 4 a 5 horas na escola ficar 2h dormindo. Não há necessidade, até porque, com dois aninhos, ela aguenta muito bem até o início da tarde pra dormir em casa. E eu pago uma escola é pra me ajudar, não pra me atrapalhar.
Eles resolveram a situação e, quando íamos buscar Emília (o Rafael começou até a buscá-la bem mais cedo, às 12h30, pra que ela não ficasse cansada demais), ela estava lindamente brincando no pátio. A vida ficou muito melhor: meu marido saía do trabalho, passava na escola (que fica no caminho) e vinha pra casa. Eu punha Emília pra dormir enquanto ele dava o almoço da Margarida e depois ele almoçava sossegado com as duas cochilando. E conseguia voltar pro trabalho às 14h, rotina que estamos adotando até hoje.
Até que... Rafael passou a encontrar Emília dormindo várias vezes em que ia buscá-la na escola. Duas vezes na semana, em média. Ele tinha de voltar pra casa, engolir o almoço e depois retornar à escola pra buscá-la. Começamos a contestar: por que ela está dormindo? Será que ela está lá no escorregador e dorme? Então descobrimos que, de 11h30 às 12h, TODAS as crianças ficavam deitadas no colchão, inclusive aquelas cujos pais pediram que não dormissem. Óbvio que, no escuro, deitada, sem nada pra fazer, eventualmente elas acabarão dormindo. E quando não dormem, ficam igual zumbis depois (e começou a ser o maior estresse pra fazer Emília dormir em casa, porque ela chegava nervosíssima). A desculpa da coordenação foi que eles não tinham ninguém pra ficar com as crianças que não dormem nesse período. E que eram poucas crianças. Ora, eu conheço pelo menos cinco. E cinco crianças dá um cuidador. Se fossem dez, precisariam de dois cuidadores.
E como se não bastasse, a coisa piorou. Alguns dias o Rafael chegava na escola às 12h30 e Emília estava dentro da sala. Perguntei a ela o que ela tinha ficado fazendo durante uma hora, no escuro, sozinha, sem poder fazer barulho pra não acordar os colegas: "Fiquei desenhando e empilhando cadeiras". Aquilo me cortou o coração. No mesmo dia comecei a ligar pra outras escolas e agendar visitas.
Como eu já tinha conversado pessoalmente com a coordenadora e ainda relatado a questão por escrito, só me restou deixar um recado na agenda da Emília para que as educadoras também conhecessem nossa insatisfação. Alguém poderia me dizer que, se a soneca é rotina da creche, eu deveria me adaptar. Mas aí, meus amigos, que a escola dissesse que só tem atividade até 11h, e não até 13h30. E mais: parece que você pode buscar seu filho em qualquer horário até 13h30, mas, não: você tem de buscá-lo na hora em que ele resolver acordar. Porque quem tem coragem de acordar às 12h15 seu filho que foi dormir às 11h45? E 13h30 é um horário péssimo pra buscar uma criança na escola, especialmente se muitas vezes você é obrigado a esperar até as 14h ou mais. Pros meninos do integral, a soneca no fim da manhã é ótima, indiscutível e indispensável. Mas não faz sentido nenhum que crianças de dois a três anos durmam na escola se estarão em casa à tarde.
Depois desse recado ameaçador, eles parecem ter resolvido a questão. Começaram a levar as crianças pra salinha de leitura. Ficamos bastante satisfeitos: quando chegávamos lá, Emília estava ouvindo historinhas, lendo ou brincando de massinha. E a mudança de escola ficou em banho-maria.
Até que surgiu a Galinha. Sim, aquela azul de pintinhas.
Foi numa dessas reuniões de pais. Reunião bacana, feita na própria salinha das crianças, em que as professoras mostraram como é a rotina do dia. Finda a reunião, vamos buscar Emília na salinha de leitura (num horário mais tarde que o habitual, por causa do evento). Então a encontro com uma cara de zumbi, o corpo todo voltado pra frente, escutando e vendo "Marcha soldado" em arranjos de teclado e animação em flash. Chamei-a várias vezes pra ir embora, e ela só me viu quando a amiga do lado lhe deu um cutucão. "Espela, deixa acabar."
Saímos de lá com um bico de todo tamanho, e eu dizendo ao meu marido: "Calma, deve ter sido uma exceção, já que todas as educadoras estavam ocupadas com a reunião." E, no caminho pro carro, uma surpresa nada agradável: tinham cimentado a horta.
No dia seguinte, meu marido foi perguntar à coordenadora com que frequência a dona Pintadinha vinha visitando a escola. Ela disse que eventualmente, para fins pedagógicos (oi?), as crianças viam televisão. Para as crianças até dois anos, às vezes isso acontecia nos plantões. Mas, para a turminha de 3 anos, existem dois horários na grade reservados para esse tipo de "atividade", que durava, no máximo, 40 minutos. Que os pais tinham sido consultados e concordaram, que o material era selecionado, que não tinha violência nem princesas. O Rafael disse que não gostava da Galinha Pintadinha, que era muito feio, que Emília mal via televisão em casa e que existe um estudo seríssimo condenando o uso de qualquer mídia eletrônica para crianças menores de três anos. Ela perguntou se gostávamos de Cocoricó.
Agora preciso respirar fundo.
Cocoricó é legal? É, muito legal. E existem muitas produções audiovisuais voltadas para crianças que são maravilhosas. Quando Emília tinha um ano e meio, levei-a ao cinema pra assisitir ao Pooh (que ela chama de Puff, ai, orgulho!), e nós duas amamos. De vez em quando também coloco desenhos do Snoopy pra ela ver (que são lindos, cenários de aquarela belíssimos e trilha sonora profissional), ou alguns filminhos no You Tube como O Caminho das Gaivotas e o gatinho Komaneko. Tudo com no máximo 20 minutos de duração. Mas a questão vai muito além da qualidade dos programas.
Digamos que você não vê problema nenhum em que seu filho veja Galinha Pintadinha. Digamos que você mesma tem alguns DVDs e coloca no carro, quando vai viajar, ou usa para deixar seu filho entretido enquanto precisa fazer outra coisa. Imagino que mesmo você não vai gostar de saber que os mil merreis que paga pro filho passar 4 ou 5h na escola está sendo gasto com cineminha. Se eu deixo Emília com minha mãe, que tem mais de 60 anos e acabou de passar por um tratamento de saúde super agressivo, e ela assiste com Emília um longa de animação, não posso reclamar. Mesmo sem receber nada por isso, fica o tempo todo ao lado da neta, comentando cada cena e respondendo às mil perguntas que ela faz o tempo todo. Agora, isso é a casa da vovó, ou até a sua casa. Mas isso não é uma escola.
Escola não é pra ser meramente um depósito de crianças, um lugar onde você deixa seus filhos para poder trabalhar. A escola é uma instituição onde se espera que as crianças sejam educadas e se desenvolvam, numa parceria com os pais. É verdade que, até os 4 anos, a escola não teria nada a acrescentar além do que oferece a presença materna. Mas são poucas as mães que podem (e querem) ficar integralmente com seus filhos durante esse período, razão pela qual a escola tem um papel social absolutamente crucial.
O que tem me deixado triste é o processo de sucateamento das instituições. É rodízio de professores, destruição da horta e substituição de atividades pedagógicas pela babá eletrônica. Televisão é entretenimento? Sim, de qualidade às vezes duvidosa, mas é. As crianças gostam? Sem dúvida. Agora, pedagógica? My ass. Na educação infantil, a televisão é usada para cortar gastos com pessoal, tampar buracos na grade e facilitar a gestão da escola. Só e somente só. Qualquer papo-furado sobre o papel educativo da mídia não cola comigo.
Já deve ter um monte de gente gritando em coro: "muda de escola! muda de escola!". E aí vem o problema: pra onde, meu Deus? Soube que uma creche considerada das melhores da cidade andou passando Shrek 2 para crianças de 3 anos. Outra escolinha muito simpática, montessoriana, com horta e jardim, instalou no ano passado projetores multimídia nas salinhas e deu boas vindas ao tal "Portal da educação". E amanhã visitarei mais uma escola, sem muita esperança.
E por que eu não tiro Emília da escola e fico com as duas, já que estou sem trabalhar? Olha, já fiquei tentada a fazer isso muitas vezes. Minha vida atualmente está perfeita, mas essa não é uma situação que se sustenta a longo prazo. Não cabe mais um filho na nossa vida atualmente (eu não teria grana nem pra pagar um pré-natal). E se eu não buscar outras alternativas profissionais neste período, daqui a três anos serei obrigada a retornar ao meu trabalho em tempo integral. E não é isso que eu quero pra minha família. Então, pretendo voltar a estudar no ano que vem, e Emília e Margarida serão cuidadas por outrem durante 4 horinhas do dia. Se bem cuidadas, fico tranquilíssima com o esquema.
E babá? Preciso respirar fundo de novo.
Como estou com as meninas a semana toda, sou frequentadora assídua do parquinho e conheço todas as babás da quadra. Eu teria coragem de deixar minhas filhas com apenas três delas. Entre as outras, uma guarda a chupeta do menino dentro do sutiã, outra fala com os meninos sempre ralhando, e todas ficam com a bunda colada no banco enquanto os moleques fazem xixi na grama do parquinho (por sugestão delas, aliás) ou fogem e vão parar no meio da rua. Só se Deus fosse muito misericordioso e me mandasse uma anja. Por enquanto, continuo procurando a escola dos meus sonhos...
Procura-se uma escola:
- onde eu não me sinta uma chata ao conversar com a coordenação, mas onde a participação dos pais seja mais que bem-vinda;
- onde os professores sejam valorizados, recebam salários dignos, sejam bem tratados e capacitados continuamente;
- onde eu sinta que minhas filhas estão efetivamente aprendendo, e onde suas capacidades e potenciais sejam aproveitados.
E, principalmente, procura-se uma escola onde minhas filhas sejam felizes. E quando alguém perguntar a elas se gostam da escola, possam responder, igual uma menina que encontrei certa vez: "Adoro!"
(E, já ia esquecendo: procura-se uma escola que não tenha televisão.)
+++
Um adendo: obrigada a todas pelas sugestões de escola, mas esqueci de adicionar um item à listinha acima que desqualifica a Waldorf: a escola tem de ser laica (ou, se confessional, pelo menos cristã, que é a nossa religião). Realmente a pedagogia Waldorf tem mil coisas que são a nossa cara, mas eles têm uma origem mística bem diferente da nossa fé. E não quero nenhuma confusão na cabecinha das minhas filhas em relação à formação espiritual, especialmente nessa primeira infância. Então, lamentavelmente, é menos uma pra lista.
The Best Pod Vapes for 2023 in the UK
Há 2 meses
45 comentários:
Ai, Lia, acho que a sua procura vai ser bem difícil, porque todas essas qualidades eu ainda não ví reunidas numa só escola...
Aliás, achava que a escola da Emilia fosse uma das melhores... nem te indico a do Gui, porque tem tudo isso que você não gosta... e ainda dão Cheetos pras crianças!!!!!
Lia, dificil, viu. Eu queria te animar, queria te encorajar, mas é complicado. Aqui em Buenos, a situaçao é muito parecida: Lucas ama a creche, eles sao otimos, eu gosto da forma que o cuidam, porém tem televisao. Eu perguntei na reuniao pq crianças de um ano tao vendo TV e causei mal estar. Poxa, pra ver TV e ficar que nem um zumbi olhando pra tela, eu nao preciso pagar o tantao que pago, né? Deixo em casa com qualquer uma que tenha zero proposta pedagógica. Nao gostei, criou um hábito nele que nao existia, ele ignorava a TV e hj em dia fica todo absorto, nao curto mesmo.
Nao sou hipocrita: eu trabalho com TV e amo, a gente assiste bastante em casa. Mas tb amo doces e Lucas nao, simplesmente pq nao dei essa opçao a ele, como nao tinha dado a da televisao. Quando ele se interessar, ok, vemos. Enquanto nao, nao forçarei.
Mas, enfim, todas as outras creches da regiao sao DEPOSITOS DE BEBES, muito piores que esses que ele tá, preços abusivos e práticas muito mais condenáveis. Entao, por enquanto, aceitei e procuro encher o saco na reuniao de pais mesmo.
Boa sorte na sua busca!
beijao
Ai, Lia, bem, por onde começar?
Te entendo perfeitamente!
Confesso que não sei se Bia vê tv semanalmente na escola, mas se que vez ou outra ela vê.
No início do ano eu coloquei a Bia no horário estendido, ou seja, pagava mais uma paulada pra, ao invés de ela entrar 13h, entrar 10:45 e almoçar na escola.
Bia começou a se comportar mal quando tinha que se arrumar e o "oba, vou pra escola", virou "buáááá, não quero ir pra escola".
Fui sondar a rotina da escola nesse período de 10:45 às 13 e fiquei um pouco chocada.
Tirei Bia na hora, paguei 1 mês, ela ficou 10 dias!
Enfim, ela chegava às 10:45. 11h davam o almoço. 11:30 eles iam pra uma salinha, depois disso, eles davam banho nas crianças, escovavam os dentes e qd dava 12h, elas iam pra sala dormir!
Quem não quisesse dormir, tinha que ficar no escuro, em silêncio, no máximo vendo tv (sim, Bia assiste galinha pintadinha em casa, e outros tb. Mas como vc disse, é casa, não é escola!!!!!) e com um volume bem baixinho pra não atrapalhar quem dormia.
Fiquei com tanta raiva! Achei uma sacanagem sem fim cobrarem uma grana a mais pra simplesmente dar almoço pra criança e empuleirar as coitadas numa salinha pra ver tv até a hora das atividades pedagógicas voltarem novamente!
Faça-me o favor!
Quanto à questão nutricional. Realmente a escola da Bia é melhor que a média, mas beeem longe de ser o ideal. Quando fiz as visitas pra conhecer a escola, me venderam um "peixe tão orgânico" que até eu quis estudar ali! "Olha, temos nutricionista que elabora o cardápio semanalmente, não é cardápio comprado pronto. Tem mt variedade, o lanche é super equilibrado e nós não permitimos festas na escola justamente porque as mães traziam bolos de chocolate, refrigerantes e brigadeiros."
Ahã, senta lá, Cláudia. A primeira vez que Bia comeu chocolate (era cobertura do bolo de cenoura)foi lá! Fiquei tão P da vida que nem cheguei a discutir, só disse que aquilo era inadimissível, contraditório e que elas não tinham nenhuma coerência no discurso dela.
A escola da Bia tem hortinha, aliás, saiu de um lugar acanhado e fanhou um espaço ainda maior! Muito me alegra!
Tem aula de música, com instrumentos diferentes e cantigas! Muito me alegra!
Não tem aula de artes especificamente, mas as crianças, desde pequenas, aprendem sobre artistas plásticos, pintores, etc... Sempre tem trabalhos deles inspirados em grandes nomes espalhados pela escola! Muito me alegra!
A administração da escola tem umas posturas um pouco mercantilistas demais que chegam a ser feias e eu não curto. Não acho que nenhuma mãe se importaria de ajudar a escola a financiar projetos novos se houvbesse transparência. Já deixei isso bem claro va´rias vezes lá!
Nenhuma escola é perfeita. Ano passado a turma da Bia mudou de professora 3 vezes, não me informaram NENHUMA! Fiquei chateadíssima! Mas sei que foi uma exceção! Relevei...
Porque mantenho Bia lá? Não há nenhuma escola perfeita! Bia está muito muito muito feliz lá, isso faz valer os percalços. A esquipe de professoras é extremamente carinhosa e atenciosa com as crianças!
No final das contas, sei que mesmo com todas os problemas da escola, ela está bem ali. Pelo menos por enquanto!
Queríamos mudá-la ano que vem pra uma escola definitiva, mas, sinceramente, tenho repensado muito isso! Porque a escola da Bia é pequena e acolhedora. A outra é grande e tem alunos de 3 a 16 anos. TODOS JUNTOS!!!! Hoje isso tá me tirando a paz de pensar em colocar ela ali... Enfim, vamos ver!
Boas escolhas a´pi pra vcs! Né fácil não!
Essa situação é desesperadora. Passei por algo parecido, não pelos mesmos motivos, mas que me deu a mesma angústia. Comecei a notar mudança no comportamento da Bia e desconfiei da escola. Conversei lá e tudo aparentemente estava normal (pra quem???) sem contar que essas condutas tapa-buraco estavam se tornando também frequentes e me incomodando muito. Mas acho que dei sorte: aproveitei uma licença médica do marido e fomos conhecer uma escola que tínhamos ótimas referências. Nos apaixonamos de cara e pra ajudar a mensalidade era bem abaixo da média (é uma instituição católica) nos passou muita confiança, tudo muito profissional e ao mesmo tempo caloroso para as crianças. Resolvemos arriscar mesmo sem visitar nenhuma outra escola e acertamos em cheio. Desde o primeiro dia da Bia nessa escola ela se sentiu em casa e mudou da água pro vinho o comportamento introvertido e quieto que andava tendo. Não tem um dia que ela não me receba na escola sorrindo e diga que adora a escola e não quer ir embora (e meu mais novo também adora ficar por lá, ótimo porque ano que vem é a vez dele rs). Não perca as esperanças, talvez não encontre a escola ideal mas logo vai conseguir um lugar que resolva seus principais problemas.
Beijos
Lia, se vc achar vc publica?
Porque tenho o mesmo dilema, mas atualmente não vejo solução. Nada me agrada mais do que a escola que meu filho já está e que já não me agrada tanto. No começo agradava muitíssimo, mesmo com o amadorismo, já que vi a escola se adaptando às crianças. Agora que a escola cresceu, as crianças que se adaptem à rotina da escola? Somos muito mal servidos aqui em Brasília.
as minhas criancas estao indo pra un colegio qu tem uma proposta fantastica (sem tv) em termos de estimulacao, de valorizacao do estudo entre outras coisas. Mas nao tem horta nem animaizinhos, nao sei se isso é primordial pra voce. Eu sei que tem outras escolas com o mesmo tipo de programa, mas nao sei se tem em brasilia. Talvez seja o caso em entrar em contato com a mantenedora de uma das escolas e ver se tem em brasilia. O site é esse: http://www.ceeduc.org.br. Boa sorte! (ah!, e as babás com as quais convivi aqui no rio nao sao muito diferentes das babás aí de bsb...)
Lia, é aquela história: escola perfeita não existe. Sempre tem um porém, algo que a gente não concorda. Mas há procedimentos inaceitáveis e eu concordo com você que não dá para fechar os olhos.
Meu filho tem 2 anos e 3 meses e começou numa escola Waldorf, aqui do Rio de Janeiro. Você conhece? Acredito que tenha em Brasília, se quiser posso procurar e te digo.
O método é um pouco discutível em alguns pontos, mas não consegui achar nada mais adequado para crianças pequenas. Resumindo: eles são vegetarianos (ovo-lactos), nenhuma mídia eletrônica passa nem na esquina (são radicalmente contra, incluindo brinquedos plásticos, com luzes e cores), o momento de descanso da turma da manhã não passa de 15 minutos (é só pra descansar e não pra dormir, eles ensinam a relaxar, respeitando os movimentos da respiração), os pais fazem parte do conselho pedagógico da escola (são muitíssimo bem-vindos) e, em geral, a mesma professor acompanha a criança por toda a sua vida escolar. Enfim, acho que pode ser um bom caminho pra vocês.
Beijo grande,
Mariana, do Benjamin.
Que surreal as criancas assistirem TV na creche!
Ora bolas, TV eh coisa que o Jonas assiste porque eu nao consigo dar conta dele, da casa e dos meus frilas. Eh um "mal menor", aquela coisa que ele nao devia fazer no mundo ideal, mas no mundo possivel ele faz...
Agora, pagar uma escola ou creche para a crianca ver TV eh o fim. Para ficar plantado em casa vendo os Incriveis ele fica em casa que eh de graca, ne?
Boa sorte na sua busca, Jonas daqui a pouco ele vai para a pre escola, e seja o que deus quiser (acho que vou odiar todas, mas nao quero sofrer por antecipacao). Tomara que vc consiga uma solucao bacana.
Barbara, www.baxt.net/blog
Na sua cidade existe alguma escola com a pedagogia Waldorf? Acho que ela se adapta bastante as suas expectativas. Quanto à questão da televisão concordo plenamente com você. A Galinha ou qualquer outro programa pode sim ser usado como recurso auxiliar, mas há um entendimento errado por parte das instituições, pois colocam as crianças na frente da tv, passam o que querem, desligam e depois fazem outra coisa que não possui relação com o que foi visto, aí não é recurso pedagógico, é matar o tempo. E como professora afirmo: escolha com grande rotatividade de professores normalmente tem os seguintes problemas: hora aula muito baixa e/ou assédio moral. Já sofri os dois.
Quando contei para meu marido o que li no seu texto, ele disse que devíamos voltar ao Brasil e montar uma creche sem TV. Pelo valor cobrado penso que é possível sim manter a estrutura e as atividades sem TV.
Por outro lado, eu não conheço uma creche que preencha todos os requisitos. A nossa não tem tv, mas Beatriz já voltou assada prá casa várias vezes. Enfim, porque é tão difícil encontrar um lugar agradável e com pessoas bem dispostas a trabalhar?
Beijo e boa sorte.
PS- absurdo e abusivo o preço de creche no BRasil, considerando existir TV.
Lia, vc já ouviu falar no Jardim Waldorf - Jardim das Flores? Fica no Grande Colorado, acho que é uma opção dentro da linha que vc gosta. Contato - Leonardo: 8180-4192
Tem uma escolinha que eu gosto bastante que é a Branca de Neve que fica na Asa Sul. Não sei se tem pra idade da Emília.
Bjssss e boa sorte.
Dfícil, Lia, muito difícil. A Ísis, agora com 3 anos, vai voltr para a escola em meio período. Moro numa cidade bem equena, opções não temos. A merlhorzinha é uma que segue o sistema de apostilamento do Positivo. Não gosto disso para ela,mas não tnho outras opções...
Optei por nõ mandá-la para a escola enquanto estivesse de licença e foi o caos, mas nos adaptamos bem agorano final, sem a babá. Babá foi embora, outra fiará com o Pedro em setembro quando eu voltar, pq berçários aqui são ruins demais, nem pensar!
Enfim, nada, asolutamente nada é perfeito como queremos, nem mesmo nossa presença integral em casa.
Beijos e boa sorte ai!
Nine
Lia, acho que vc deveria tentar a Moara ou esta outra Waldorf do Colorado, mesmo assim, sem grandes expectativas, porque não existe mesmo escoila perfeita e, aí em BSB, professor valoirizado só na escola pública.
Beijos
Desculpem a escrita gritada mas TV NA ESCOLA NAO DA PRA ENGOLIR.
E soneca quando a crianca so fica part time, gente?
Fico passada, desculpem.
Sorte, querida.
Oi Lia, aqui é a Ana Paula, mãe da Natália da sala 1 (nos conhecemos no Olhos D'agua, lembra?)
Você não imagina como o seu post foi consolador - e ao mesmo tempo pertubador - para mim....Natália está na mesma creche que a Emília desde os 6 meses de idade. Hoje ela está com um ano e dez meses e, até dois meses atrás, eu não tinha absolutamente NENHUMA crítica com relação à creche. Daí que Natalinha rsolveu não "evoluir" da fase das mordidas; segundo as professoras e a psicóloga, todas as crianças da mesma idade que ela já passaram dessa fase e diminuiram sensivelmente as mordidas, segundo elas.
Conversei longamente com a psicologa em Abril, e como coincidentemente eu estava viajando muito a trabalho na época, assumi naturalmente a culpa, como bem cabe a uma mae canceriana, e decidi diminuir bastante o ritmo das viagens, para ver se ela melhorava. Houve uma melhora razoável, mas ainda assim as professoras e a psicóloga não perdiam uma oportunidade de me "chamar a atenção" sobre o fato.
Minha irmã é pediatra, e minha sogra é pedagoga. Conversando com as duas, que conhecem muito bem as suas profissões, e, principalmente, a minha filha, ambas concordaram que não havia nada de anormal no comportamento dela, e que morder ainda é totalmente aceitável nessa faixa etária.
Começaram a vir menos anotações sobre mordidas na agenda quando, de repente, fui surpreendida com a "proposta indecente" da psicóloga de deixar a Natália apenas meio período na creche, para resolver o problema das mordidas. Chamo a proposta de indecente pelo fato dela saber que eu e meu marido trabalhamos muito e viajamos muito a trabalho também. Quando perguntei os motivos da proposta (considerando que no dia anterior uma das professoras disse que achava que a Natália estava mordendo porque não sabia dividir a atenção das professoras com os outros colegas, e portanto deixá-la em casa somente reforçaria esse padrão), a psicóloga rodeou, rodeou, até que, após eu muito insistir, ela admitiu que alguns pais haviam pedido a troca da Natália de sala, por ela estar mordendo "muito". Antes disso, ela tentou de todas as maneiras "jogar o problema" para mim, insinuando que a Natália não tinha limites em casa (mentira - onde já se viu uma casa com bebê em que nenhum enfeite da sala foi mudado de lugar? pois é, aqui em casa nunca tiramos nada do lugar, e Natália tem muito claros os limites de até onde pode ir), ou que estaríamos passando por algum problema familiar (mentira 2).
Perguntei como ela achava que o fato de a Nata'lia ficar em casa com uma pessoa desqualificada (já que ficar comigo não é uma opção, e por melhor qualificada que seja uma babá, ela ainda é pior do que as professoras) iria ajudá-la nesse processo que, segundo especialistas, não tem nada de anormal (a não ser o fato que dá mais trabalho para as professoras ter que ficar o tempo todo mediando os conflitos entre os alunos, né?).
Quando finalmente a apertei e ela assumiu que a proposta vinha a pedido de outros pais, senti claramente que ela não estava cumprindo o papel dela de mediadora e, principalmente, de instrutora das professoras para esses casos. PErguntei se já haviam pensado em fazer atividades diferenciadas para a Natália, ao que ela respondeu "é, quem sabe dá certo, né?". Mas primeiro ela quis jogar o problema no meu colo, tipo "não estamos dando conta", pela módica quantia de quase R$ 2 mil (que é o preço do integral).
Por isso digo que o seu post foi consolador, pois achei que só eu estava achando que a escola tinha caído mjito de qualidade esse ano. Tudo isso aconteceu na semana passada, e estou ainda muito chateada com eles. Mas também foi pertubardor por ver que parece que não temos muitas outras opçoes de escolas boas em Brasília...por isso, se achar alguma, avise por favor !!!
Boa sorte para todas nós !
Beijos
Ana Paula
Ana Paula,
Comenta aqui com seu e-mail pra eu te escrever. Pode deixar que eu não aprovo o comentário.
Pois é, Lia, meu filho está na mesma escola da Emília desde 2009, quando entrou com 1 ano. Tenho muitos elogios mas muitas restrições. Pensei em tirar mil vezes mas agora ele vai ficar até o fim da educação infantil. E já busquei opções e te confesso que é difícil demais. E isto porque jamais soube dessa história de televisão na grade para os de 3 anos!!! Também queria para a minha caçula uma escola com as características que você colocou (e mais algumas que a Paloma colocou uns tempos atrás).
então, também te peço: se achar, conta para nós!
Abraços,
Natália
Oi Lia, vamos formar o bloco dos "sem opção de escola"? Como vc sabe, já pensamos em trocar de escola há tempos, mas até agora não conseguimos nenhuma opção minimamente interessante. A escola da Emilia era uma possível alternativa, mas nunca consegui vaga no início dos semestres letivos e trocar a Clara, que dá tanto trabalho na adaptação, no meio do semestre eu não encaro. E tb não tinha muita ilusão que seria muito melhor que a escola atual. No inicio do ano nos revoltamos com os custos abusivos dos uniformes (além da mensalidade caríssima) e algumas outras coisinhas, mas agora acabamos sossegando e acho que iremos mante-la por lá até o infantil 4, por pura falta de opção melhor.
Clara não entrou na fase mordidas, mas anda muito nervosa e rebelde, eu acho que muito disso é por ficar tanto tempo na escola, mas infelizmente não tenho como diminuir meu horário de trabalho, e deixar com babá por enquanto eu não encaro. Se encontrar alguma coisa interessante me avisa?
Beijos
Lia,
sempre leio teu blog mas nunca comento. Mas hoje resolvi comentar pois a questão que você traz é parte do meu cotidiano. Sou mãe de uma menina de quase 4 anos, e sou pedagoga, trabalho com Educação Infantil há dez anos. Se você encontrar essa escola, você me avisa que quero trabalhar lá, e mais ainda, quero que minha filha estude lá! A situação da Educação Infantil está gravíssima! A minha sugestão, já que as escolas Waldorf estão descartadas por você, seria um colégio maior, e não uma escola infantil, pelo menos foi a melhor solução que encontrei, tanto para trabalhar quanto para minha filha estudar, as propostas e a organização dos colégios, em geral, são mais "profissionais", digamos assim, que nas escolas exclusivamente infantis. Não sei como é a realidade aí em Brasília, mas te deixo essa sugestão, e te desejo sorte na busca!
OI LIa!!
Quero voltar com mais tempo e ler os comentarios com mais calma! Que assunto bom esse hein?
Acho que eu e a Cintia vamos abrir uma escola ai no Brasil! ehehehe! Sabe porque? Não me entra na cabeça uma escola para crianças com TV e galinha pintadinha... Cadê as atividades? Cadê o preparo das professoras para entreter e ensinar crianças com atividades dirigidas à primeira infância? Fiquei indignada ao ler o seu post.
Espero que a escola Montessori que você tem planos de fazer a visita honre o nome que leva. TEnho receio que ai no Brasil, especialmente Brasilia (!), o nome seja atrativo para uma mensalidade bem mais cara e, para piorar, pouca coisa realmente relacionada ao método, à essência dele.
Uma outra alternativa que eu te daria seria ver uma escola Waldorf. La a alimentação é equilibrada, priorizando o integral e vegetariana. Não tem TV e as brincadeiras/atividades têm elementos simples, como tecidos, madeira, etc. Valeria uma visita e você sentir o clima da escola, se ele tem a ver com o que vocês priorizam e ensinam em casa.
Quando eu estava em Curitiba fiz uma visita a uma escola Waldorf e a Béatrice participou durante 3 dias das atividades com os alunos (a coordenadora da escola é amiga de longa da familia) e eu achei muito legal as crianças colocarem a mão na massa (do pão feito por eles) e do respeito que eles têm com a natureza. Gostei.
De toda maneira, torço para que você encontre a escola e, principalemnte, Emilia seja bem acolhida e que se sinta bem!
Bon courage ; )
Beijo ; )
Essa semana eu vou a caça das escolas, mas pra mim tenho muito menos opções porque posso pagar muito pouco, mas vamos ver....
e a waldorf todos parecem adorar, mas eu tenho muito preconceito porque todas as pessoas que conheci que estudaram na waldorf não tem a menor noção do que é o mundo real, são pessoas adoráveis, sociáveis e tudo, mas não tem noção do que é diferença social, vivem numa bolha cor de rosa e acham que o resto do mundo teve toda a estrutura que eles tiveram na vida... e são acomodados a acharem que tudo está lindo e todos são legais, não se questionam de verdade, sabe?
pode ser só coincidência, mas por isso, nem que eu tivesse como, não colocava na waldorf. pra mim, escola é onde a gente se socializa e descobre o mundo fora da bolha e não o contrário.
Oi, Lia, você não me conhece, mas eu de vez em quando venho aqui. Também estou nessa procura por escolas em Brasília. Os meus filhos têm 1 ano e 3 meses e eu queria colocá-los no ano que vem, quando estarão próximos de completar 2 anos (eles fazem aniversário em Março).
Comecei a olhar escolas há um mês, por que um colega meu de trabalho, que tem um filho um pouco maior, deixou para o final do ano passado e descobriu que todas as escolas têm uma lista de espera. Ele acabou não conseguindo vaga para a que ele queria, colocou em outra e está bem satisfeito.
Eu estou bem perdida em relação ao que fazer. Também acho que a valorização do professor é fundamental. Até por que sou sobrinha e irmã de professoras de ensino infantil. Mas esse é o tipo de informação que eu nem sei onde buscar. Quais escolas que pagam melhor aos professores.
Por enquanto estou vendo escolas na Asa Sul. Também tive ótimas recomendações da Branca de Neve. Outras que estão na minha lista são a Reino Encantado da 204Sul, a Montessoriana e a Maria Montessori. O meu marido já visitou a Reino Encantado e a Maria Montessori. Ele adorou a Reino Encantado, disse que as crianças pareciam realmente felizes por lá.
Outros aspectos que eu acho bem relevantes, mas já estou desanimada são não abordar temas religiosos em sala de aula (praticamente impossível, pelo que eu tenho visto) e uma política de inclusão. Adoraria que meus filhos freqüentassem uma escola inclusiva, acho super importante que eles aprendam desde cedo a conviver e respeitar as diferenças.
Oi Lia,
A minha filha estuda na "escolinha muito simpática, montessoriana, com horta e jardim, que instalou no ano passado projetores multimídia nas salinhas e deu boas vindas ao tal "Portal da educação". Aquela, que tem nome de uma princesa... Ela está lá há 1 ano e meio e gosto bastante. Minha filha "estuda" na parte da manhã e acho que eles só aceitam crianças a partir de 2 anos (ou que já andam). Pelo que eu sei, eles só passam "filminho" pras crianças no horário do plantão (na parte da manhã é entre 12:00 e 12:30). E eu posso afirmar que lá não tem troca-troca de professores. As professoras "titulares" de lá são bem antigas. Só tem troca de ajudantes. A professora das crianças de 3 anos é a personificação do método montessoriano e é um amor. Este ano minha filha está com uma professora mais nova (em termos de idade), mas ela também já está na escola há um tempo. Por ignorância minha, não sei qual seria o problema do "Portal da Educação": só sei que nunca acessei. Pensava que era pros pais acompanharem notas dos filhos mais velhos...
Se vc não achar outra que te agrade mais, não acho que esta seja uma má opção.
Beijos,
Ana Paula
Lia, vc conhece a maple bear? Ê uma escola canadense e tem unidades em varias cidades do Brasil, nao sei se vc curte a idéia de uma escola bilingüe, mas visitei a daqui de Natal para minha filha ir o próximo ano e gostei bastante, tenho uma amiga que tem o filho lá e gosta muito da pedagogia deles.
Ana Paula (a da escolinha montessoriana que eu citei): muito obrigada pelo comentário. Sim, essa escolinha continua sendo uma da nossas opções. Aliás, eu estudei lá e a alfabetização é simplesmente sensacional. Você pode comentar aqui me mandando seu email pra gente trocar umas ideias? Pode deixar que eu excluo o comentário.
Marcela, muito obrigada pelas sugestões. Nosso problema com as outras montessorianas é a localização. Ficam muito longe da nossa casa. Mas confesso que estou quase visitando...
E mais uma vez obrigada a todos e todas! Por incrível que pareça, estou mais esperançosa.
Oi Lia!
Leio seu blog a algum tempo, mas nunca tinha comentado.
Também sou de Fortaleza e moro em Brasília desde o ano passado. Agoro encontro mais uma coincidência nossa, nossos filhos estudam na mesma escola! Aliás, a Emília até poderia ser da sala do meu filho, que também tem dois anos.
No início adorava a escola, mas com o tempo vemos as coisas de um outro jeito. Também me desagrada muito a televisão e fiquei muuuuito triste com o final da horta. Estão construindo tanto por ali, que em breve terminam com o jardim dos fundos também!
Já ando quebrando a cabeça para encontrar outro lugar, mas também não queria nada muito longe e parece que a Asa Norte não está assim tão bem servidas de escolas.
Pensei em mudá-los para uma escola maior, como os Maristas ou Sigma? Ainda não comecei as visitas, estou na fase de investigação junto aos amigos.
Também passo as tardes com meus filhos e sou a melhor amiga das babás por aqui! Quem sabe qualquer dia não nos encontramos num parquinho da Asa Norte?! O Olhos d´Água está vetado até o final do período de seca, agora só passeios ao laguinho. A poeira do parquinho está terrível!
Boa sorte na procura!
Beijinhos,
Juli.
No Reino Unido, onde eu moro, sei de algumas familias que nao mandam os filhos para escola, e preferem fazer "homeschooling."
Logicamente essa nao e uma opcao para maes que precisam/querem trabalhar, mas eu andei pensando se nao e possivel, principalmente nessa idade pre escolar (quando a escola nao e obrigatoria), fazer uma semi home school no Brasil.
Sera que nao seria possivel reunir umas 5 maes de Brasilia, por exemplo, e pelo preco de cinco mensalidades de creche, pagar uma boa educadora (e uma assistente mais barata, se possivel), e deixar essa pessoa responsavel pelas atividades do grupo de criancas?
Seria uma mistura dos esquemas de homeschooling e de "childminder" que tem no UK. As criancas poderiam ir cada dia para a casa de uma delas (e para outros lugares tambem, em passeios). Seria uma experiencia interessante para todo mundo.
Ou eu tou viajando, e isso e totalmente inviavel? Sei la, acho que se eu morasse no Brasil ia tentar organizar uma maluquice dessas. (ou talvez tente mesmo na Inglaterra, se eu tiver dinheiro para isso)
Barbara - www.baxt.net/blog
Oi Lia, escola ideal não existe, e além disso o que é importante pra uma família não é pra outra.
Feita a ressalva, digo que gostei da experiência com a da Inaê.
Caso fosse mais velha, algumas características seriam + limitantes, mas pra idade delas (2 meses menos que a Emília), e ainda com a presença ativa dos pais como A principal referência, sinceramente acho que atendeu.
Na época, com 1 ano, quando já não dei + conta do doutorado cuidando dela integral, babá tbém sempre esteve fora de questão, por razões bem similares.
Cheguei a visitar umas 10 creches, algumas bem pimponas (e caras), de várias saí quase deprimida, em geral com os espaços fechados, até grama sintética ("ah, mãe, é que muitas têm alergia"... uai, será que não é por FALTA de contato com grama de verdade?)
A tal escolinha me ganhou por 3 coisas, em 1o lugar disparado a ampla área verde, onde as crianças são levadas todo santo dia (exceto se muito frio ou chuvoso) pra brincar com liberdade e alegria, como deve ser (na minha opinião e opção de criação, claro, pq tem público pra tudo, como eu disse). Gosto de dizer que as roupinhas sempre voltavam bem sujinhas de terra, tinta, areia, e que sempre achei isso lindo, pois sinal de que brincou mesmo!
O 2o fator bacana foi o tamanho das turminhas, entre 6 e 7 crianças, com 2 educadoras. Cheguei a ir numa (bem conhecida) com 40 bebês até 2 anos, pra 10 monitoras. "Ah mãe, mas são só 4 pra cada"... Gente, isso não funciona assim nao!!
A 3a coisa é que fica bem do lado de casa, só atravessar a W3, e a gente praticamente nunca levou ela de carro, só a pé ou de bicicleta. Pois odiamos essa cultura de carro típica aí de Brasília, então essa proximidade tbém foi fundamental pra nós.
Depois, quando passou pra integral por um tempo pra terminar a tese, inclusive deram conta de fazê-la dormir cerca de 2h no meio do dia, o que pra mim era importantíssimo, pois sou tipo a "maníaca do sono da criança", então acho que foi ótimo sinal de que respeitam este soninho.
Mas devo dizer que, assim como vc, enfrentei dificuldades com este sono quando ela voltou pro meio período, pois ia no vespertino e o sono tava estabilizado entre 12h e 14h, então sempre atrasava na entrada. Hoje, se tivesse continuado em Brasília, provavelmente se fosse só meio período eu mudaria pra manhã, pois ficaria melhor pra atrasar a soneca, voltando da escolinha às 12h30.
Uma coisa que já vi colocarem como ponto negativo de lá é não oferecerem comida, mas pra mim sinceramente sempre preferi assim, pois ela comia os lanches e refeições que nós mesmos fazemos.
É só se organizar bem, no período que ia integral por ex. eu já deixava preparado na noite anterior o máximo que podia pra não atrasar de manhã.
Pra vcs que são vegetarianos talvez seja uma coisa legal, e é só anotar na agenda direitinho que as educadoras respeitam.
Pelo menos pra mim sempre respeitaram, vou te dar o exemplo das fraldas de pano, como vc sabe nunca usamos descartáveis. Pois bem, se adaptaram bem desde o começo com isso lá.
(continuando, que ficou gigante, rsrs)
Ah, esqueci de dizer, muito importante: não tem TV!!!
Ok, de vez em quando rola uma ou outra musiquinha tipo xuxa ou balão mágico (chatinho, mas tolerável), mas tbém rola palavra cantada etc., e no geral a referência são mesmos as cantigas mais traidiconais, de roda e tal, aliás cantadas por elas mesmas nas brincadeirinhas mais direcionadas.
Enfim, não espere educadoras com PHD, é tudo muito simples e à moda antiga, porém gostamos assim desse jeito simples, ou talvez por isso mesmo.
Sequer têm site, não fazem propaganda. Tudo no boca a boca mesmo, de mães que vao recomendando às conhecidas, ou caçulas que vão ocupando o lugar de irmãos e primos que se vão (pois só vai até 5 aninhos). Como as turminhas são pequenas, mesmo assim enchem, viu.
PS: em abril, defendi a tese, e em seguida saímos nessa jornada de outras vivências pelo Brasil, por isso a Inaê não está mais lá, do contrário lá permaneceria.
Então, nossa, ficou gigante... mas espero que ajude a vc ou outras mães, se quiser me manda uma msg que te passo o contato, já que vc não publicou nenhum nome de escolinha (e até fiquei bem curiosa de saber qual era esta aí da TV... pra passar longe).
Bjão nas crias
Gab, (e demais pessoas que quiserem falar comigo)
Comenta aqui com seu e-mail que eu te respondo. Pode deixar que eu rejeito o comentário pro e-mail não ficar público.
E um beijão arretado pra essa mulherada consciente!
Bárbara, acho que é viável, sim. Inclusive tenho uma amiga com uma filha que completa 4 anos ano que vem e parece que não vai pra escola. Até os seis anos, não é obrigatório pela lei que as crianças frequentem uma instituição de ensino. A escolarização começa aos 4, na pré-escola, mas, honestamente: eu mesma poderia ensinar o que eles aprendem nesse período. Já depois dos 6 anos, não sei como fica para a criança obter o diploma em esquema de home-schooling e poder posteriormente seguir os estudos numa escola. Teria de ver os aspectos legais da questão.
Mas é, sim, uma proposta interessante.
Beijos!
Oi Bárbara, tbém penso muito nesta opção. Após os 6 anos no Brasil é proibido, e os pais podem ser presos (!). Mas antes disso é possível, sim.
Neste momento, inclusive, que vamos passar cerca de 1 ano morando em alguns lugares do Brasil, eu sou a educadora da minha filha, e dá-lhe criatividade! As possibilidades são infinitas, do mundo maravilhoso das historinhas (lidas, vistas, ouvidas, recontadas etc.), trabalhos manuais mil aproveitando tudo que é material, até envolve-la com adaptações nas tarefas que estiver fazendo, tipo lavando a roupa e coloco a piscininha inflável do lado pra ela "lavar" as roupinhas da bonequinha etc. etc. etc. Quando der posto mais lá no blog.
Uma das coisas que tenho gostado mais disso é o fato de que ela tem convivido a cada dia com crianças de diferentes idades, não só da idade dela, e mesmo com gente grande. Isso dá um outro tipo de vivência, que é bacana tbem.
Lia, no outro comentário envio meu email pra gente se falar.
Bjão pra todas.
Lia entendo seu dilema, meu filho esta em uma escola que não tem televisão, minha sobrinha estuda na mesma escola e nunca ouve mudança de professores,a parte da alimentação também me agrada, inclusive no inicio do ano tivemos uma palestra com a nutricionista da escola que orientou a nos pais mater uma rotina alimentar balanceada.
Mas não tem uma area verde!
O jeito é colocar na balança o que pesa mais e tentar encontrar uma escola que atenda as necessidades que vc considera mais importante!
Beijos e boa sorte!
Mas
Lia! QUe funçao! bah TV me deixaria louca também. Emilia mordia? nao lembrava! Lucas está parando graaaaças a Deus! Nao quero nem pensar qdo tiver q escolher uma escola, sempre digo que quero educar ele em casa, mas nao tenho essa capacidade, hehehe mas seria um sonho!
Lia, encontrei seu bolg agora e estou COMPLETAMENTE viciada nele, e compartilho as suas frustações. Meu filho começou a estudar este ano com 2 aninhos, mas faltantdo poucas semanas para os 3. Em relação a televisão eu não tenho muito o que reclamar da escolinha dele,lá eles oferecem atividades esportivas, piscina, leitura e somente quando tem comemoraçoes, eles tem acesso a musicalidade, inclusive este ano, no dias das maes eles fizeram uma apresentação, mas as musicas foram todas grupo musical Palavra Cantada, que eu gosto bastante. Meu filho assiste pouca tv, apesar de que nas ferias, na casa da avó, passe a maior parte do tempo em frente a tv assistindo Dora Aventureira. O que me incomoda na escola dele sem duvidas é o cardapio, que segundo a coordenação é elaborado por uma nutricionista, mas o cardapio é igual para crianças de 3 a 6 anos,e pasmen o que tem de achocolatado e café, e o pior é que as maes compartilham isso. Na nossa primeira reunião entre pais e professores, uma mae falou em relação ao cardápio (que recebemos na agenda no começo do mes) e que a incomodava o fato de ter café com leite, capuccino, achocolatado e derivados pelo menos 5 vezes em relação a sucos, e eu concordei com ela e disse que nem eu e meu marido consumimos isso em casa, pronto, foi uma confusçao generalizada, várias mães dizendo que os filhos tomam cafe em casa, que tem pesquisas cientificas comprovadas que crianças que consomem cafe, ativam o neuronio, blablabla. Ok, primeiro que isso não muda o fato de nao consumirmos e nao querer que meu filho tome. Segundo é que há controversias, porque mesmo os que concordam com a tese, são taxativos em relação a idade, menores de 6 anos não devem fazer uso de cafe porque os maleficios das cafeina podem ser superior aos beneficios, Moral da historia, nada mudou, ele nao pode levar outro tipo de bebida, a escola tambem nao oferece e até hoje eu sou vista de canto de olho pelos outros pais..
vc conhece o "Cresça"? fica do lado da udf e é construtivista e laica. dá uma procurada e vê se vc gosta!
bjs
Aretha
www.oquehadeerrado.blogspot.com
Oi, Lia, depois de pagar aluguel por 7 anos aqui em Brasília, eu e meu marido decidimos financiar um imóvel e mudar o Bruno (3 anos) de escola. A decisão foi difícil, mas lendo alguns posts da Paloma resolvemos matriculá-lo numa escola pública. O primeiro problema foi conseguir vaga. Depois soubemos que as classes teriam 15 crianças sem auxiliar. Seis meses após o ingresso dele, trocamos de período, pq a professora estava desmotivada e agora ele está na turma da professora efetiva que é bem compromissada. Então, ficaremos tranquilos por 6 meses, até que comece um outro ano letivo e, se tivermos sorte, encontraremos outra profissional que trabalhe com seriedade.
beijo carinhoso e boa sorte.
Lu
Lia, a Waldorf é cristã, inclusive segue o calendário cristão. A Páscoa e o Natal são um sonho, bem longe dos brinquedos e chocolates.
Minha filha está em uma waldorf, mas para o ensino fundamental escolherei uma laica.
Lia, eu postei mas acho que fechei a janela do formulário muito cedo, se ficar repetido pode apagar.
A Waldorf é cristã e segue o calendário cristão. As épocas de Páscoa, Advento e Natal são incríveis, nada de doces e brinquedos. As crianças não são doutrinadas, é mais uma vivência. Mesmo os elementos estranhos para nós, como anões e fadas, nessa fase fazem parte da fantasia apenas.
Para o ensino fundamental, porém, colocarei em uma laica, montessori. A educação infantil waldorf ainda é melhor, na minha opinião de pesquisadora na área de EducaçÃo... e de mãe, claro! A alimentação também é ótima.
Oi, Lia,
Venho futucando o seu blog há alguns dias... Comecei porque sou uma ferrenha adepta da amamentação (pra quem quer e pra quem pode, lógico!) e estava pesquisando sobre o desmame, que, já tô vendo, se não abrir o olho vai ser um MEGA sofrimento aqui em casa... acabei por ler TUDO que você postou num intervalo de 15 dias, geralmente nas madrugadas em que meu filho está dormindo... hehehe
Resolvi te escrever porque estou atualmente no sofrimento da creche. Volto a trabalhar também quando Zilcinho estiver fazendo 7 meses, e provavelmente vou pagar o integral, porque meus horários são variáveis, mas na maior parte das tardes ele vai ficar comigo. Vi que você se encantou com a que a Emília estudou, e depois desencantou... Minhas visitas estão sendo no mínimo desestimuladoras: todas as creches que eu vi ou são adeptas da televisão, ou forçam as crianças a dormir (o que pra mim, no meu crescimento foi um super trauma), ou as crianças ficam lá, soltas, ou as professoras mudam muito, enfim....
Queria no entanto sua opinião de mãe-de-duas-que-já-passou-por-tudo, e parece ter uma visão de educação parecida com a minha... Em todos os posts vc não deu nome aos bois, e eu queria saber quais foram as que mais te agradaram, as que te desagradaram, e porque.
Sei que você está gestante novamente (parabéns!) e deve estar tendo pouquíssimo tempo. Mas quando tiver uma horinha, peço que você considere a possibilidade de acalentar o coração dessa mãe de 1a viagem. Sou muito prática e desencanada, mas com ISSO eu estou sofrendo. Eu ia agradecer para todo o sempre! :)
Um abraço,
MM
marthamariana@gmail.com
P.S.: Sou hematologista. Se você precisar acompanhar os índices hematimétricos/ vitaminas das meninas, às ordens!
Oi, procurando comentários sobre escolas pra crianças abaixo de 2 anos encontrei esse blog. como o último comentário eh de 2013, gostaria de saber se têm novas opiniões sobre escola Cabo Frio, arvense e DNA. Somos o número 86 na lista de espera da Cabo Frio, então preciso do plano B. As únicas com vaga são Arvense e DNA. alguém poderia me ajudar a escolher? Obrigada
Oi Lia! Como vai?
Espero que neste momento você esteja muito satisfeita com a escola das suas filhas, isso porque estou lendo esse post agora, que já faz 3 anos dessa discussão no blog.
Lia, por acaso essa escola a qual você se referiu sobre a televisão é a CNEC da 608 NORTE? Pelo que li, concluí que é e estou super preocupada, porque minha filha está com vaga para ingressar lá agora no início de agosto... Por favor, o que faço? O que você sugere? Estou super angustiada, porque tinha recebido boas indicações..
Grata,
Alice
Olá Lia,
Você encontrou alguma escola satisfatória? Tenho o mesmo problema com o meu filho de dois anos. Qualquer sugestão ajuda.
beijinhos
Vidya
Me põe na história da 704 norte foi a nossa escolhida. A mafagafo também parece muito boa mas não encontramos vagas.
Oi, Gab? Qual é o nome da escola? Fiquei muito interessada! Por favor, me responda! Erikafsousa@gmail.com
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