sexta-feira, 23 de julho de 2010

Por que ter um parto normal?

Eu já pari, mas vou parir de novo e parto continua sendo um dos meus assuntos preferidos (junto com amamentação e cocô). Por isso compartilho este lindo texto, que faz parte de um livreto a ser distribuído às gestantes em um laboratório em Belo Horizonte.

O que eu mais gostei foi:

"Porque o parto normal prepara a mulher para a maternidade. E a maternidade é imprevisível, é incontrolável. Ser mãe é se ver diante de situações para as quais a mulher não foi preparada, e nunca será."

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POR QUE TER UM PARTO NORMAL?

Uma reflexão sobre o nascimento nos nossos dias

Nos dias de hoje, em que a saúde tem-se beneficiado de inúmeros avanços científicos e tecnológicos, com surgimento de técnicas cirúrgicas cada vez mais seguras, associadas a procedimentos anestésicos e antibióticos de última geração, é comum ouvirmos, não só de mulheres grávidas, mas também de pessoas da comunidade, a seguinte pergunta: Por que ter um parto normal?

Por que ter um parto normal? Se eu posso agendar uma cesareana no dia mais confortável para mim, minha família e meu médico, se posso inclusive consultar os astros e saber o dia de nascimento que trará maior sorte ao meu filho?

Por que ter um parto normal? E passar por um processo demorado, que não posso controlar, não posso prever, não posso me preparar de antemão?

Por que ter um parto normal? E passar horas sentindo dor, me sujar de sangue e líquido amniótico, expor meu corpo e minha vagina num processo tão anti-higiênico?

Por que ter um parto normal? E ter minha vagina alargada pela passagem do bebê, que pode até rasgar tecidos do meu períneo e depois ter que levar pontos no local?

Por que ter um parto normal? Para que ter um parto normal?

Porque o parto normal prepara a mulher para a maternidade. E a maternidade é imprevisível, é incontrolável. Ser mãe é se ver diante de situações para as quais a mulher não foi preparada, e nunca será.

O nascimento de um novo ser é um momento sagrado. A data marcada para sua chegada neste mundo é determinada por fatores ainda desconhecidos por nós, humanos controladores. Talvez nunca iremos saber, mas quais os efeitos da retirada de bebês do útero na hora marcada por seus pais, sem que eles tenham sinalizado que estavam prontos para nascer? Como será esta geração de pessoas que foram “nascidas artificialmente”?

Ao contrário do que muitos pensam, o parto normal pode ser um momento de extremo prazer e crescimento para a mulher, para o casal. Durante as contrações uterinas é liberado o hormônio do amor, a ocitocina, que também é liberado durante o orgasmo feminino. É durante o trabalho de parto que o útero se abre, e este é o único momento em que o útero se abre na vida da mulher, preparando-a para se abrir e se entregar à sua cria.

O parto normal é sim, doloroso, como doloroso é o processo de crescimento de uma mulher que atinge a maternidade plena. E, sabiamente, toda mulher encontra métodos de alívio para suas dores, suas angústias, seus medos. Assim, também, toda mulher encontra métodos de alívio para as dores do parto: posições confortáveis, banhos de imersão, de aspersão, massagens... pessoas.

As pessoas, amadas, escolhidas pela mulher para acompanhar seu crescimento e ajudá-la no enfrentamento das dores femininas, também estarão presentes no seu parto. Seu companheiro, sua melhor amiga, sua mãe. Assim, também, estará lá seu médico obstetra. Este ficará ao seu lado e interferirá somente se necessário.

Este é o parto humanizado: um parto respeitoso, em que a mulher é a protagonista do nascimento do seu filho. Em que a dor não é vista como doença, mas como uma marca do processo de crescimento da mulher, agora mãe.

Um parto em que obstetra e anestesiologista trabalham juntos para que a mulher tenha alívio farmacológico da dor, se assim ela desejar.

Um parto onde o pediatra assiste o recém-nascido sem invadir a privacidade da mãe e do bebê, respeitando este o momento único de reconhecimento dos dois, pele-a-pele, em cima do ventre materno.

Um parto que remete à espontaneidade da criança, à força da mulher, à ligação parental.

Em todo o mundo tenta-se diminuir as taxas de cesareana, que devem ser de 15%, segundo recomendação da Organização Mundial da Saúde. Nos países de primeiro mundo, em cada 10 mulheres, apenas uma tem cesareana. No Brasil, na rede privada, em cada 10 mulheres, 8 têm cesareana.

A cesareana desnecessária rouba da mulher o protagonismo do seu parto. E, se não bastasse, aumenta sua chance de ter várias complicações, como infecções, hemorragia e morte. A cesareana diminui o vínculo mãe-bebê e se associa com maior taxa de insucesso na amamentação. Bebês nascidos de cesareana têm maior risco de dificuldades respiratórias e internação em unidade neonatal.

Depois da primeira cesareana, a chance de ter um parto normal diminui.

Diante de tudo isto, surge, então, uma nova pergunta: Se hoje pode-se ter um parto respeitoso, com alívio da dor por métodos naturais ou com anestesia peridural, se pode-se ter privacidade e companhia de pessoas amadas, se pode-se escolher quais posições ficar no parto, se o parto normal tem tantos benefícios para as mulheres e para os bebês.... por que as mulheres ainda temem o parto normal?

Dra. Quésia Tamara M.F.Villamil
Visite nosso site: www.nucleobemnascer.com.br
Twitter: http://twitter.com/nucleobemnascer
"Para mudar o mundo há que se mudar a forma de nascer" Michel Odent

21 comentários:

Like a New Home Blog disse...

Muito interessante o texto Lia.
Me impressiono sempre que lembro que já faz uns bons 5 anos (se não mais até) que vejo amigas minhas terem seus bebês, 100% cesarianas...
Eu sempre simpatizei com o parto normal, não curto nada essa história de hora marcada. Ainda bem, pois aqui onde moro não tem opção de escolher... a cesária só é feita se for clinicamente necessária.
Bjos
Adri

Tathyana disse...

por que as mulheres ainda temem o parto normal?
Eu posso responder por mim. É uma questão individual mas me sinto confortável em compartilhar aqui no seu cantinho. Eu tenho os meus medos e as minhas limitações. Tenho muita dificuldade em me expor, em me sentir exposta. As pessoas são diferentes e dizer que o parto normal é melhor para as mulheres é ser generalista. É uma experiência da qual eu não me sinto segura e nem confortável. Não existem estudos que comprovem que as crianças nascidas de parto normal são mais saudáveis. Tudo está ainda na base do achismo. O parto é apenas o início da vida do bebê fora da barriga, o vínculo que foi construído lá dentro, por nove meses se estenderá e será construído aqui fora no dia a dia. Será que a mulher pobre que tem 10 filhos, todos nascidos de parto normal tem a mesma consciência de maternidade do que uma mãe que se preparou para ter um filho e mesmo que essa mãe tenha escolhido uma cesareana??? A questão do parto passa pelo cultural, pelo individual e é lindo poder ter o meu filho da forma que eu escolher.

Bjssssssss

Lia disse...

Tathy, você não apenas é sempre benvinda aqui no meu cantinho. Você é querida.

Esse folheto, e as iniciativas de divulgação do parto humanizado, se destinam àquelas mulheres que não têm as informações necessárias para tomar uma decisão consciente e escolher como seu filho virá ao mundo. Não é o seu caso. Você tomou sua decisão conhecendo muito bem os dois lados, e acho que isso é o importante.

Como eu já disse em outros posts, hoje em dia as mulheres podem optar por ter uma cesárea, mas muitas não podem escolher um parto normal. E isso é o que eu não acho justo.

Não acho que o parto influencie a forma como cada uma exerce a maternidade. No entanto, visto que estudos comprovam que é mais saudável para mãe e bebê um parto sem intervenções cirúrgicas, é dever das autoridades conscientizar a população - assim como as campanhas pelo aleitamento materno. Isso não significa que quem opta por uma cesariana seja menos mãe, e o mesmo vale pra quem não amamenta (por mais estranho que eu ache alguém não amamentar por opção, como vou julgar?).

Riquíssimo seu comentário, é muito bom ouvir os dois lados. E abaixo o xiitismo!

Nutrição & Cia disse...

Lindo o texto e sabe que morro de vontade de ter parto normal acho que uma mulher não pode passar nessa vida sem essa, é super natural um procedimento divino e provalvelmente que nos faz crescer com pessoa. Sabe o quanto é divino GERAR um ser humano dentro da gente e poder traze-lo ao mundo como se fazia no passado. É lindo e fantástico um momento único e exclusivo de nós mulheres. PARABÉNS.

Tathyana disse...

Eu comentei aqui porque sei que vc não é xiita e não leva opiniões divergentes da sua para o lado pessoal. Mesmo com opiniões divergentes a gente consegue conviver em paz rsss. Mas sabe Lia, uma coisa que me incomoda muito é que essas camanhhas de um modo geral, tanto de parto natural quanto de amamentação tratam a mulher como se as mesmas não fossem dotadas de inteligência. Existe um protocolo para ser sumprido ditado pela OMS e nada mais que fuja disso tem o seu valor. É como vc escreveu: "um parto é mais saudável para a mãe e o bebê se não houver interveção cirúrgica". Concordo plenamente, porém como tudo na vida há um porém em muitos casos um parto normal mal conduzido pode e leva a muitos casos de sequelas para o bebê e também para a mãe. Já recebi inúmeros casos no consultório de crianças e adolescentes com sequelas por anóxia na hora do parto. Também não sou a favor do médico que coloca medo na paciente para ela ser obrigada a ter um parto cesareana. Informação é tudo, mas não vejo as informações serem passadas dos riscos de se ter um parto normal. Fica parecendo que um é o vilão e o outro o mocinho. A mesma coisa acontece na amamentação. Quando tive a mastite e fui procurar ajuda não encontrei em nenhum lugar especializado (banco de leite)que pudesse me orientar e me dar uma segunda opção. Foi muito dolorido ter que passar por tudo o que passei sozinha. Se não estiver dentro do descurso da OMS, os profissionais não sabem o que fazer.

Esse papo dá pano pra manga né? Bjsssssssssss

Michelle Amorim disse...

Adorei o texto, obrigada por postar!

Eu estou no aguardo da minha pequena e quero muito parto normal! :)

Ana Paula - Journal de Béatrice disse...

Lia!!
Adorei!
Ter o parto normal digno, respeitoso e humanizado é uma recordação para a vida toda de uma mulher. É transformador. E o tema é apaixonante. Quanto mais a gente se informa, lê, troca idéias com quem ja passou por isso, mais vontade dá de parir mais um!! EHeheh!! To falando isso pois essa semana to "ocitocinada", pois uma amiga ganhou bebê na posição de quatro e sem anestesia. Fui visita-la e ela estava otima amamentando a pequena. Me deu uma saudade da barriga e do parto! Ai ai!
QUanto ao Michel Odent, ele é demais! Se tiver ai no Brasil o livro chamado "O amor cientificado"... Acho que é assim a tradução de L'amour scientifié...
É maravilhoso!
Segundo a sua tese, o amor tem sua fonte nas células do nosso corpo, na forma de "receptores", que são ativados com as informações recebidas. Este processo é ligado a um unico hormonio - a ocitocina - que age no processo de atração e da sedução, no parto, na lactação, no amor maternal e na capacidade de amor da futura criança e adulto....
Mais um beneficio do parto normal!
Recomendo a leitura!
Beijos

Juliana disse...

Ai Lia, como eu gosto do teu blog, do jeito que tu expõe e defende tuas idéias, parabéns. Sempre com consciência e respeito pelo diferente. Concordo com quase todos os pontos do texto, e no entanto optei pela cesárea. Conheço quase todos os médicos e pediatras humanos de onde moro e os escolhi por isso. E no entanto optei pela cesárea. O comentário da Tathyana poderia ter sido escrito por mim. Até o meu post de hoje é sobre isso, depoi que li o teu. É que esse assunto é tão apaixonante que até quem não é mãe se interessa. Adorei. Um beijão na Emília boneca.

Amanda Lima disse...

Lindo esse texto. Acabei de publicá-lo e linkar lá no blog... e realmente, a maternidade é a mais imprevisível das aventuras, nenhum curso, escola ou faculdade prepara para tanta agonia e felicidade(e tudo-ao-mesmo-tempo-agora)...
Beijos

Nat disse...

Olá,
acabei de conhecer o seu blog e não poderia ter sido num texto melhor! Acho que vou imprimí-lo e mostrar pra todo ser que se espanta quando digo que quero preferencialmente tentar o parto normal.
Eu concordo que cada um tem o direito de escolher o tipo de parto que quer, e que em alguns casos uma cesareana é inevitável (pra não dizer fundamental).
Na 'minha' opinião não acho certo essa história toda de fazer as unhas, escova no cabelo, marcar a data e sair com um bebê no colo. Como se ter um filho fosse fazer uma encomenda na padaria.

Beijos

Letícia Volponi disse...

Lia, excelente, queria tanto ter tido parto normal quando a Laura nasceu...quem sabe no próximo dá certo?

Agnes, Mãe do Pedro Henrique disse...

gostei do teu blog, estou te seguindo.
bjosssss

Mari disse...

Adorei o texto, diz um monte de coisas que eu penso mas nunca consegui expressar tão bem.
Beijo!

Anônimo disse...

Concordo com a Tathyana...os discursos da OMS são levados como única verdade e tratam as mulheres que seguiram outros caminhos como monstros. Eu fiz cesárea, apesar de sempre ter desejado o parto normal. Não tive opção. O Felipe estava muito grande e não queria saber de descer, a conclusão do medico foi que a cabeça dele deveria ser incompativel com a minha bacia. Para evitar qualquer complicação num eventual parto normal e considerando o tamanho que ele já estava, fiz cesárea, com data e hora marcada, com 40 semanas de gestação. Ao contrário do que o texto diz, o parto não diminuiu nosso vínculo mãe-bebê, amamentei sem qualquer problema, e Felipe não teve risco ou dificuldades respiratórias, nem precisou de internação em unidade neonatal.
Minha luta é pela liberdade individual! Que cada um se sinta livre para escolher seu próprio caminho e acreditar nas suas verdades!

Carol Garcia disse...

Lia,
ótimas questões e dizeres perfeitos pra um assunto tão crucial para as mamas.
mesmo antes de engravidar tinha em mim que parto normal só se o filho nascesse, assim, sem muita dor ou drama.
quando engravidei, travei uma luta com maridex que dizia que o parto normal deveria ser minha única opção.
não que eu defendesse a cesárea com todas as forças. muito pelo contrário, as duas opções sempre estiveram abertas a mim.
mas acho que esse assunto fica pesado/radical demais quando não deveria ser.
chega a ser uma pressão.
e no fim, especialistas esquecem de dizer as mães que se não der pra ter o parto normal não há problema algum, que a criança vai ser saudável do mesmo jeito, que ela virá ao mundo e será humana, independente de que maneira tenha nascido.
Isaac nasceu de uma cesárea, as 34 semanas.
adiantou e não me deu tempo de nada. básico seria, se adiantou, o normal ter sido a escolha, mas ele não foi possível.
fiquei mais de 6 horas em trabalho de parto e não tive nem um dedo de dilatação. pequeno já estava sem reação aos exames e tinha que ser feito.
foi o que tinha que ser, sem cobranças, sem neuras, sem culpas.
meu corpo escolheu e assim foi.
adoro seu blog, viu?
bjocas

Ana disse...

Não vou ter o segundo, mas se tivesse seria de novo de parto normal com certeza.
Beijos

An@ Paul@... Mamãe do Pietro disse...

adorei seu post bem como o seu cantinho!

Vou te linkar para acompanhar, pois sou gestante de 1º viagem e adoro ler dicas em blogs como o seu... ajudam muito a resolver certas carainholas de nossa mente . . .

Eu tbm não sei ao certo se poderei fazer parto normal devido a uma cerclagem no colo do útero que tive que fazer no inicio da gravidez, mas p/ mim, acho q as duas formas são bem vindas, pois depende muito da posição do bebê tbm não é... não adianta a mamãe querer por toda lei o normal, e o baby estar sentadinho, daí infelizmente não tem como acontecer!
por mim, eu faria qualquer um dos 2 .. . Ficarei na vontade de Deus, e tbm na do meu baby né... vai q ele não queira encaixar... q culpa ele tem? rs....

beijinhossss !

Neda disse...

Gostei muito do texto! Não vejo nada demais em quem prefere agendar um cesárea, mas é algo que não funciona para mim. Tive medo do parto, claro que sim! Passei o final da gravidez pensando nisso, mas quando chegou a hora já não me preocupava com nada, continuei segura da minha decisão de ter um parto normal e mudei de idéia com relação a analgesia (não queria, depois pedi e hoje me arrependo, ou não). Tive um parto normal, normal em todas as interveções desnecessárias que os médicos fazem mesmo quando a parturiente deixou claro que não queria. Descobri depois que meu parto foi "frank". Isso serviu para que eu tivesse ainda mais certeza do que quero e do melhor funciona para mim e minha família.
Antes de ter meu filho eu ficava desmistificando o parto e "entregando" as desculpas que os médicos não para recorrer a cirurgia. Hoje, falo mais para cada gestante se informar sobre a cesárea e sobre o parto normal. E que, se optarem por um cesárea esperem o máximo, um parto a termo acontece entre a 38 e a 42 semana.
Bjs

cadê o talquinho? disse...

Oi, Lia. Que bom que vc está tratando desse assunto de novo. Acho que ele incomoda muitas mulheres, principalmente àquelas que fizeram cesárea, mas não deveria, não. Eu fiz, mas fiquei em dúvida se foi realmente necessária devido ao tamanho do Bruno ou se foi apenas por conveniência da médica. Como vc já falou outras vezes, infelizmente nosso sistema de saúde não prioriza de verdade o parto normal e muitas ficam inseguras para tentá-lo. Fico espantada que em Brasília não tenha nem casa de parto como há em SP, por exemplo.
Já ouvi mulheres dizerem que gostariam de viajar para o Canadá, por exemplo, para ter o filho lá...
Bjocas carinhosas

Julia disse...

Oiii, menina que achado raro seu blog. Adorei.
Tô grávida de 10 semanas e peno muito no parto, o interessante é que tenho medo dos dois, mas a cesarea me aflige mais que o normal, e o pior de tudo é que na minha família o povo fica falando pra eu marcar cesarea duma vez, q eu sou frágil e não vou aguentar um normal ... enfim, querem tomar a decisão por mim. Se tudo der certo vou ter ormal, embora eu sinta medo, mas geralmente o que é normal não tende a dar errado ou acontecer qualquer tragédia, portanto, ponto positivo pronormal.
Hoje em dia as pessoas banalizam cirurgias e parto não é doença, logo não precisa ser cirurgico, claro, se não houverem restrições.
Uma professora minha d enfermagem disse que nesse momento onde estarei mais suscetivel a comentarios e opiniões, pra eu procurar muito informações, pra ler bastante e ai sim, fazer uma escolha consciente sobre meu parto, mas sabe, meu inconsciente diz que o correto é um parto normal.
Ai q tudo dê certo pra todas nós, independente de cesarea ou normal ...
Seu texto só reforçou minha idéia de maternidade.

Bjos e desculpe o testamento.

Anônimo disse...

Oi Lia, sigo seu blog há pouco tempo mas já li tudinho pois acho que somos muito parecidas! rsrs Amei as discussões desse post, mas faço das palavras da Tathyana as minhas! Que bom que vc tem esse espaço sem que nos sintamos julgadas! Optei pela cesárea pelas mesmas razões da Tahyana mas fiz isso depois de muito me informar sobre ambos os partos, inclusive pelo seu blog. Li depoimentos lindos de partos humanizados, mas fiz minha escolha e não gostaria de ser julgada! Mais uma vez parabéns pelo blog!


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