segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

De novo, mas bem diferente.

Numa bela manhã de férias você resolve fazer xixi num palito de R$12,00 que você comprou na farmácia. Do lado de fora do banheiro, sua filha de um ano tenta acordar o pai, ainda preguiçando na cama.

A porcaria do teste fica completamente rosa – você não está acostumada a testes tão fuleiros –, depois completamente branco. Você já pensa em gritar “amor, acho que estraguei o teste!”, quando, timidamente, uma segunda listra rosada começa a se insinuar no papel.

Você sai do banheiro com aquela cara de que nada aconteceu e entrega a filipeta pro marido. Ele fica repetindo, como um tique: “Eita. Eita. Eita.” E você: “acho que é positivo...” E ele: “É positivo. Eita. Você não me disse que ia fazer o teste”.

Nisso sua filha arrebata o palito das suas mãos e o dilacera em questão de segundos, tornando qualquer segunda leitura impossível. Uma excelente forma de dar as boas vindas ao irmãozinho.

E você ainda se esqueceria de que está grávida não fosse o sono mortal e a barriga já bem saliente.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O que é o que é...

...que deixa a gente morrendo de preguiça de tudo, inclusive de escrever um post decente a respeito?

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Emília e os animais

Reza a lenda que a primeira palavra de Emília foi au-au. Tanto o Rafael quanto minha mãe juravam que, quando Emília via um canídeo, apontava e dizia “au-au”. Daí vinham me mostrar, e eu só ouvia “pssaoablablo”. E eles: “viu? Au-au”. Ok.

Daí um belo dia realmente ouvi Emília dizer algo parecido com au-au ao apontar pra um cachorro. Era algo mais do tipo “auá”. Mas nessa época ela já falava mamã e papá, então não perdemos nosso lugar pra uma besta.

Diga-se de passagem que “au-au” sequer é uma palavra. É uma onomatopeia que nem de longe lembra o som que os cães fazem. Não sei quem ensinou isso pra ela. Eu sempre digo “olha o cachorrinho!”, ou “olha o Rottweiler”, ou “olha o Golden Retriever, o Poodle, o Lhasa apso”, enfim, qualquer coisa menos primitiva que “au-au”. (Mentira, gente, eu não entendo nada de cachorro, nunca tive um, só sei que Dálmatas têm manchas). Chamo tudo de cachorro mesmo, e pombo é pombo, e pardal é pardal, as aves cuja sub-espécie eu desconheço são passarinhos e não tem nada de au-au nem de piu-piu. Mas pelo visto estou sozinha na minha crença de que chamar cachorro de au-au é coisa de retardado.

Mas eis que ela gostou desse negócio de “auá” e tudo o que anda, voa, nada ou rasteja ganhou esse apelido. Cachorro é “auá”, gato é “auá”, pombo é “auá”. E peixe? “Auá”.

Daí dia desses fui pegá-la na creche e, como de praxe, deixei ela curtir um pouco o aquário antes de ir embora. “Auá!” Peixe com codinome de auá deixa a dúvida: será que ela não estaria dizendo água?

Chegando em casa, perguntei: “Meu amor, o que foi que você viu hoje na sua escolinha? Foi o peixe?”. Ela responde prontamente: “auá!”

Mas os animais não apenas têm nome como também fazem barulho. E o som dos animais é sempre “wraaaaaa!” Começou nos idos de 2010, em uma visita ao zoológico. O leão, lá no fundo de sua cova, repousava com a maior cara de pastel e nenhuma emoção. Não queria que minha filha conhecesse o rei da floresta nessas condições, e tentei provocar a besta: “LEÃAAAO!! Ô LEÃAAAO!! Dá uma rugida aí pra Emília ver!!”. E nada. Então eu tive de improvisar e substituir a voz da fera: “WRAAAAW!!”. E ela achava a maior graça e repetia: “wraaaa!!”. Saí de lá perguntando: “Milinha, como faz o leão?” E ela: “wraaaa!”.

Daí Emília ganhou de aniversário da Lu um livrinho com a foto de vários animais e a palavra referente ao barulho que cada um faz. Pra vaca, muuuu, pra ovelha, béeee, pro cachorro au-au, e assim sucessivamente. Ela curte à beça. A gente faz a maior sonoplastia e ela, a maior festa (apesar de que ninguém consegue me convencer de que porco faz “óinc”. O nosso porco faz um barulho igual ao de um gordo roncando). Ela até ensaiou repetir um “béee”, que ficou mais pra “báaaa”, mas quando está “lendo” o livro sozinha, adivinha que som os animais fazem? O cachorro: “wraaaa!”, o gato: “wraaaaa!”, a vaca: “wraaaa!”.

E aí eu pergunto: “Emilinha, como faz a vaca?” “Wraaaa!” E como faz a ovelha? “Wraaaaa!” E como faz o papai? “Wraaaaa!”.

E a mamãe, como faz? “Wraaaaa!”. É. Essa faz assim mesmo.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

As primeiras farofas de Emília

Com um blog com esse nome, nunca falei de farinha. Pois este domingo Emília enfiou a mão e a boca no saco de farinha e conheceu suas primeiras farofas.

Nunca tinha oferecido à minha filha essa iguaria tão apreciada por nós cearenses porque esse normalmente é um prato muito gorduroso. Mas almoçando em um self-service vegetariano, o marido resolveu compartilhar com Emília sua farofinha de proteína de soja. É bem engraçado bebê comendo farinha, aquele monte de pó nos lábios. Farofa é um prato seco, mas ela encarou bem. Tão bem que quis repetir a dose à tarde, com uma matéria-prima não tão comestível.

Parquinho de areia. Ela tem um ano, mas foi a primeira vez que a levei a um parquinho de areia. Perto da minha casa tem um parquinho com brinquedos bem pequenos, ótimos pra idade dela (ela começou a usar o balanço com 6 meses), mas que tem o chão de cimento.

Ontem fomos passear em um parque nas redondezas e lá estava o enorme parquinho de areia, cheio de crianças. Deixei Emília descalça e fomos caminhar na areia. Ela nem ligou pros brinquedos (ainda bem, porque os escorregadores deviam ter uns 5m de altura, e se ela cismasse de brincar não ia rolar), ficou observando aquele pó debaixo dos pés. Resolveu sentar e manusear a areia, espalha pra lá, espalha pra cá, joga pra cima.

Eu e o Rafael estávamos a postos para evitar que ela resolvesse degustar o brinquedo. De vez em quando ela abaixava a cabeça em direção ao chão, e sabíamos exatamente qual era a sua intenção. Mas quem é mãe conhece a sagacidade desses pequenos. Mesmo com o pai e a mãe do lado, ela conseguiu driblar a vigilância e, numa fração de segundo, lá vai a farofa pra dentro da boca. Ecow!!

Pior é que ela nem fez uma cara tão ruim. Cuspiu o excesso, mas ficou mastigando o resto. Aflição total. Hora de lavar a boca, as mãos, os pés, e ir pra casa tomar um vermífugo.

Nota: Emília já tinha conhecido a areia da praia, mas acho que naquela ocasião o mar chamou tanto a atenção que ela se esqueceu de provar a farofa do mar.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Um ano

Tenho andado sumida, felizmente por uma excelente razão: estou de férias e tenho dedicado praticamente todo o meu tempo à minha pequena. Mas hoje, enquanto ela dorme e eu, exausta, estou quase dando PT, não posso deixar de passar por aqui e registrar essa data tão especial.

Hoje Emília completa um ano. Um ano de profundas alegrias que ela trouxe pras nossas vidas. Nada poderia ser melhor, mais pleno, mais belo, mais divino, que esse amor que recebemos nos braços um ano atrás.

Viveria tudo outra vez, sempre e sempre.

Emília com oito dias:



Emília hoje, com um ano:

sábado, 1 de janeiro de 2011

2011

Adeus ano velho, feliz ano novo
Que tudo se realize no ano que vai nascer
muitos nenéns nas barrigas
leitinho pra dar e vender!

Minha homenagem a todas as futuras mamães.

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